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Queiroga mente sobre vacinação a mando de Bolsonaro

Ministro da Saúde atropela a Organização Mundial da Saúde e “decreta” fim da pandemia
Queiroga mente sobre vacinação a mando de Bolsonaro

Foto: Agência PT

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga decretou, em cadeia nacional, na noite desse domingo (17), o fim da emergência sanitária no país. Queiroga escondeu no pronunciamento eleitoreiro os esforços de Bolsonaro para atrapalhar a campanha de vacinação, como o atraso na compra de imunizantes e os escândalos de corrupção envolvendo vacinas superfaturadas no ministério.

Foi graças aos esforços da CPI da Covid, que revelou ao mundo a estratégia de Bolsonaro de expor a população a um vírus letal a fim de atingir a chamada imunidade de rebanho, que o governo, encurralado, avançou na campanha, mesmo aos trancos e barrancos.

“Bolsonaro terá de responder à ONU sobre o alto nível de mortalidade da Covid no país. Já são mais de 661 mil brasileiros mortos. Ano passado, a CPI da Covid exerceu papel fundamental denunciando as omissões e o negacionismo do desgoverno Bolsonaro e exigindo a vacinação de todos”, alertou o senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Ministério de Saúde decreta fim da emergência sanitária de Covid-19 contrariando principais cientistas do mundo. São mais de 660 mil mortos e um desgoverno que boicotou a vacinação e as medidas sanitárias. Não podia e não precisava ter sido assim”, criticou o senador Rogério Carvalho (PT-SE).

De acordo com o Comitê de Emergência da OMS, a pandemia permanece como “um evento extraordinário que continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, representa um risco contínuo de propagação internacional e interferência no tráfego internacional, e requer uma resposta internacional coordenada”.

Além da ameaça direta para a saúde dos brasileiros com o fim da emergência, Queiroga não tem motivos para celebrar sua atuação à frente da Saúde. Ao contrário, Queiroga encarna o desastre em forma de ministro. Em pouco mais de um ano no ministério, o Pazuello de jaleco foi responsável por 362.970 das mais de 662 mil mortes por Covid-19 no país, cerca de 54% do total de vítimas fatais. De fato, não há o que comemorar mas, sim, explicar.

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