Rede federal de ensino atendeu 3,5 mil alunos com deficiência em 2011

Núcleos especiais estão em 183 unidades

Em 2011, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica registraram um total de 3,5 mil matrículas de pessoas com algum tipo de deficiência em cursos técnicos, de formação inicial e continuada e superiores. Além disso, 183 unidades da rede já possuem núcleos de atendimento a pessoas com necessidades específicas (Napnes), criados em 2008.

Uma das metas da diretoria de políticas da Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação é estender os Napnes a todas as unidades de institutos federais. Atualmente, há mais de 400 em funcionamento. Cada núcleo de atendimento consiste em um espaço onde o estudante com deficiência recebe atendimento especializado e tem acesso a material didático e tecnologias assistivas adaptadas a suas necessidades.

Para atender à nova demanda, o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec) – está em processo de atualização, para que informações como tipo de deficiência do estudante, necessidade de equipamentos e recursos para atendimento sejam identificados. As informações ajudarão a proporcionar melhor qualidade para atender este público nas instituições.

Ações assistivas – Desde 2008, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia promovem ações assistivas ao público com deficiência. É o caso do Instituto Federal da Paraíba, que, no mesmo ano, iniciou a política de cotas para pessoas com deficiência nos processos seletivos.

No último dia 31 de janeiro, o estudante Arthur Olinto de Souza, 19 anos, que tem uma enfermidade que fragiliza os ossos, foi a primeira pessoa com deficiência a concluir o ensino técnico após a adoção das cotas. “Já frequentava o instituto antes de estudar, por causa do clube de xadrez. Quando apareceu a oportunidade de fazer a prova, aproveitei. Como meu pai tinha feito o curso técnico em eletrotécnica, escolhi fazer o mesmo”, conta. O estudante agora conquistou uma vaga no curso superior de engenharia elétrica do mesmo instituto, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

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