medidas provisórias

Reestruturação de ministérios não representa aumento de gastos

Comissão Mista iniciou análise da Medida Provisória de reestruturação do Poder Executivo e reorganização dos ministérios para dar mais eficiência ao governo
Reestruturação de ministérios não representa aumento de gastos

Foto: Agência Senado

A comissão mista do Congresso Nacional criada para analisar a Medida Provisória 1154/23, sobre a reestruturação do Poder Executivo realizou, nesta quinta-feira (15), a primeira audiência pública com a apresentação de representantes do governo Lula. A MP reorganiza a estrutura da Esplanada dos Ministérios e fixa o número de ministérios em 31, além de outros seis órgãos com status de ministério ligados à Presidência da República.

Secretário-executivo-adjunto do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Adauto Modesto Junior ressaltou que a reestruturação é fruto de debates ocorridos durante o período de transição dos governos e se dá sem aumento de despesa.

“Isso foi possível mediante o remanejamento e transformação de cargos de confiança que já existiam na estrutura administrativa anterior do Poder Executivo Federal”, afirmou. Dos 37 órgãos previstos na medida provisória, 13 já existiam na gestão anterior, 19 foram criados por desmembramento de pastas, dois foram renomeados e três foram criados.

Já o secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Pontual, destacou que a opção do atual do governo é por uma estrutura mais horizontal. “Nós trabalhamos com estruturas menores e com foco muito mais preciso, que é hoje uma das recomendações das discussões de gestão pública, em oposição a estruturas por demais verticalizadas, que acabam por criar muitos níveis hierárquicos e nem sempre conseguem entregar os resultados de maneira concreta e satisfatória”, afirmou.

Por sua vez, a secretária-adjunta de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Kathyaba Buonafina, esclareceu as regras de requisição de servidores pelos ministérios novos e pela Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que recentemente foi convertida em agência e não tem quadro próprio.

Prazo
Editada no primeiro dia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a MP 1154/23 já teve o prazo prorrogado e precisa ser votada pela comissão mista e pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal até o dia 1° de junho, ou perderá a validade.

Na próxima terça-feira (18), será realizada a segunda audiência pública, com representantes da sociedade civil.

Com informações da Agência Câmara

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