Está marcada para quarta-feira (21/11) a reunião em que será lido o relatório final da Comissão Parlamentar Mista (CPMI) que investiga as relação do contraventor Carlos Augusto Ramos – o Carlinhos Cachoeira. O texto, elaborado pelo deputado federal Odair Cunha (PT-MG), não deve ser o único documento a ser apresentado, já que parlamentares independentes e de oposição pretendem apresentar voto em separado. A reunião deve ser a primeira de várias até a aprovação do texto final da CPI, cujos trabalhos foram prorrogados até o dia 22 de dezembro.
Em seu blog, Odair Cunha promete que o texto será “contundente” e informou que pedirá o indiciamento de todos os depoentes que se recusaram a falar na comissão de inquérito.
O deputado diz ter analisado 69.694 páginas referentes a sigilos bancários, 11.333 folhas relativas a quebra de sigilo fiscal de 75 pessoas físicas e jurídicas e, ainda, 45.594 páginas de extratos de ligações telefônicas. Somando documentos, planilhas, fotos, vídeos, extratos, áudios e relatórios analíticos, chega-se ao total de 1,1 terabyte de informações recebidas pela CPI do Cachoeira.
Depois de apresentado o relatório, haverá reuniões para leitura, discussão e finalmente votação do documento. Nessa fase, pode haver concessão de vista pelo prazo máximo e improrrogável de cinco dias, conforme o Regimento Interno do Senado, que permite ainda o voto em separado aos integrantes da comissão que não concordarem com o relator.
Com informações da Agência Senado