Ainda há muito a ser conquistado: a violência contra a população LGBT persiste, o mercado de trabalho ainda fecha as portas de acordo com a sexualidade ou identidade de gênero e “governos”e “governantes” ainda promovem o discurso de ódio e tiram direitos adquiridos.
Os ataques sofridos por ser quem se é ou amar quem se ama são muitos e diários. Mas muitos passos já foram dados no caminho para a igualdade, os primeiros deles quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu as portas do Planalto para que os movimentos da sociedade civil dialogassem sobre suas urgências, que pautaram políticas públicas.
Para a secretária Nacional LGBT do Partido dos Trabalhadores, Janaína Oliveira, Lula foi o primeiro Presidente da República a dar voz para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais nas decisões do governo sobre pautas que afetam diretamente suas vidas.
Foi a primeira vez que tivemos um governo pensando políticas de educação, moradia e direitos humanos para a população LGBT, um governo que atuava no processo de reconhecimento dos direitos. Tinha um Ministério da Educação, por exemplo, que pensava como a escola poderia ser um espaço seguro e receptivo onde a população LGBT pudesse estar, em especial travestis e transexuais
Esse foi o passo para uma série de conquistas históricas que tiveram continuidade no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff.