Renda básica contribuirá para reverter desigualdade, afirma Suplicy

Um relatório da Organização das Nações Unidas divulgado na última terça-feira (21/08) atribui ao Brasil o quarto maior índice de desigualdade, entre os países da América Latina. Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), uma medida fundamental para reverter esse quadro é a renda básica de cidadania, instrumento criado em 2004, a partir de um projeto do senador paulista.

“Em que pese termos progredido de maneira bastante significativa e tenhamos conseguido diminuir a pobreza absoluta em ritmo bastante acentuado, ainda temos muito o que avançar”, afirmou Suplicy em discurso ao Plenário, nesta quarta-feira.

Suplicy lembrou que um relatório sobre desenvolvimento humano da ONU divulgado no ano passado colocava o Brasil em 84º lugar, com um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,718, uma expectativa de vida de 73,5 anos, escolaridade média de 7,2 e Produto Nacional Bruto per capita de US$10.162. 

O senador ponderou que os significativos resultados obtidos por meio de programas de inclusão social, como o programa Bolsa Família e o Bolsa Verde, e as diretrizes econômicas que estimulam a expansão do microcrédito e o desenvolvimento regional precisam ser complementados pela adoção da renda básica de cidadania — o pagamento, pelo poder público, de uma quantia a cada cidadão, incondicionalmente.

“Estamos ainda muito distantes de uma condição de sociedade onde haja maior justiça, maior igualdade e um menor grau de violência em nossas cidades”.

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