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Rogério destaca progressos e ressalta a importância de união em torno de debates sobre padrões ambientais

Na CAE, líder do PT no Senado Federal pediu unidade dos parlamentares nas discussões envolvendo temas econômicos e ambientais, reforçando o papel do Brasil no cenário global

Daniel Gomes

Rogério destaca progressos e ressalta a importância de união em torno de debates sobre padrões ambientais

Senador Rogério Carvalho durante a reunião da Comissão de Assuntos Econômicos nesta quarta-feira (19/3)

Durante a discussão do Projeto de Lei (PL 2088/2023), na manhã desta quarta-feira (19/3), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), líder do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal, destacou o avanço significativo que o país tem experimentado em relação a temas importantes para a economia e para o futuro sustentável do Brasil. Ele também cobrou união entre os parlamentares nas discussões envolvendo temas econômicos e ambientais, reforçando o papel do Brasil no cenário global.

O projeto de lei em questão, que propõe o cumprimento de padrões ambientais para produtos, gerou um debate sobre a importância da integração entre economia e sustentabilidade. Para Rogério Carvalho, o fato de que temas de grande relevância para o país estão mais unificando do que separando é um reflexo positivo de um processo democrático. “Temos visto um grande progresso, pois temas de relevância para o país e para a nossa economia estão unificando mais do que separando. E isso é muito importante em um processo democrático”, afirmou o senador.

O líder Rogério também refletiu sobre o atual contexto global de polarização e desestruturação. “Neste momento em que o mundo passa por uma desestruturação total, e quando falamos em polarização, é necessário estarmos atentos, todos nós, sobre o que realmente é a polarização neste contexto mundial. Está entre aqueles que querem retornar ao uso abusivo da força para impor suas pautas e agendas e aqueles que acreditam no sistema mediado por regras, por instituições, por organismos multilaterais que garantem a convivência entre povos e países, ou seja, que respeitam a diversidade política, geográfica, econômica e histórica de cada nação”, explicou o senador.

Além disso, ele também reforçou que, no contexto atual, é importante compreender que existem dois polos claramente definidos. “Se hoje fôssemos tratar da polaridade, eu diria que existem esses dois polos: aqueles que acreditam em um processo civilizatório evolutivo permanente e aqueles que apostam no caos, buscando tirar vantagem por serem mais fortes”, exemplificou.

A lei como ferramenta de diálogo
Ainda durante o debate em torno do tema, Carvalho pontuou que o Projeto de Lei nº 2088 é uma medida essencial para estabelecer um caminho de convivência pacífica entre países e povos. “Este projeto é uma ferramenta importante para estabelecer uma regra de convivência entre povos e países, entre nações cujos interesses, na maioria das vezes, podem se somar e convergir”, disse o senador, enfatizando a necessidade de uma abordagem diplomática que valorize a reciprocidade nas relações internacionais.

A Europa, um dos principais blocos econômicos com os quais o Brasil mantém relações comerciais, foi citada pelo parlamentar como exemplo de uma região vulnerável que precisa fortalecer o diálogo com o Brasil. “A Europa, de fato, está vulnerável, e nessa vulnerabilidade, ela precisará negociar conosco e com outros setores com os quais, no passado, viraram as costas. Esta lei vem para colocar o caminho do diálogo em outro patamar”, afirmou.

“Porque a reciprocidade e a abrangência que foram dadas a essa proposição são outro grande avanço, pois não se restringem a uma questão específica, como se estivéssemos aqui choramingando por algo do passado”, acrescentou, explicando que o projeto trata de uma “questão estratégica e profunda, que vai muito além de discursos antigos sobre desmatamento e meio ambiente”.

Com isso, Carvalho acrescentou que a aprovação do projeto será um marco importante para o Brasil. “Estamos falando de algo muito mais estratégico e profundo, que deve ter toda a abrangência prevista na proposição feita e registrada neste relatório. Que possamos continuar a ter debates como este repetidamente nesta comissão”, concluiu.

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