Constituição e Justiça

Rogério quer esclarecimentos do empresário Tony Garcia

Empresário e político paranaense revelou recentemente uma série de irregularidades da Operação Lava-Jato

senador Rogério Carvalho

Rogério quer esclarecimentos do empresário Tony Garcia

Senador Rogério Carvalho (PT-SE) quer esclarecimentos do empresário Tony Garcia sobre denúncias relacionadas à operação Lava Jato. Foto: Daniel Gomes

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu a convocação do empresário Tony Garcia, nesta quarta-feira (14/6), por meio de um requerimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O objetivo é que ele preste esclarecimentos sobre as graves denúncias relacionadas ao uso da Justiça Federal de Curitiba durante a operação Lava Jato.

Recentemente, Tony Garcia declarou ao Brasil 247 que a Justiça Federal de Curitiba o coagiu a realizar gravações ilegais contra opositores e até ofereceu imunidade.

O empresário também afirmou que desembargadores do TRF-4 eram chantageados por pessoas influentes da Justiça Federal – isso em troca do silêncio sobre eventos embaraçosos de suas vidas pessoais.

Diante dos fatos graves apresentados, o senador solicitou o apoio dos colegas para a aprovação do requerimento, visando garantir transparência e contribuir para a consolidação da democracia.

Histórico

Em 2004, Tony Garcia fez um acordo de delação premiada homologado no caso Banestado, após ser acusado de gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi.

No entanto, sua colaboração foi suspensa em 2018 ao não conseguir um acordo para que a Justiça Federal de Curitiba atuasse na atenuação das acusações em outro caso, no qual ele era suspeito de participar de um esquema de fraudes no governo de Beto Richa (PSDB-PR).

À disposição

Nas redes sociais, o empresário Tony Garcia informou que está disposto a colaborar com o pedido do senador Rogério Carvalho, demonstrando total compromisso com os esclarecimentos dos fatos. “Dentro do meu acordo, há elementos probatórios de sobra dos crimes praticados pela súcia curitibana”, escreveu.

“Uma CPI, porém, acredito ter mais estrutura para análise de 17.000 páginas de documentos”, acrescentou.

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