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Rogério rebate alarmismo sobre déficit fiscal e defende responsabilidade com obras públicas

Líder do PT no Senado apresentou números e destacou que, ao contrário do que setores da oposição vêm divulgando, o Brasil não enfrenta um descontrole fiscal

Daniel Gomes

Rogério rebate alarmismo sobre déficit fiscal e defende responsabilidade com obras públicas

Senador Rogério Carvalho durante sessão do plenário

Durante sessão no plenário do Senado Federal realizada nesta quarta-feira (19/2) o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), fez um pronunciamento em defesa da responsabilidade fiscal e contra o que chamou de “propagação de informações imprecisas” sobre o déficit das contas públicas.

O parlamentar destacou que, ao contrário do que setores da oposição vêm divulgando, o Brasil não enfrenta um descontrole fiscal. “Por exemplo, em 2023, o déficit foi de R$ 240 bilhões. Já em 2024, ficou em aproximadamente 0%. Portanto, não há esse descontrole das contas públicas que alguns tentam propagar”, afirmou o senador.

A declaração de Carvalho ocorre em meio a um debate sobre a condução da política econômica do governo federal e as medidas de ajuste fiscal. Com isso, o senador reforçou que é preciso analisar os números com precisão antes de gerar pânico no mercado e na sociedade. “Esse déficit não é bom para o Brasil, para a economia nem para a imagem do país. Acho que precisamos nos ater a informações mais precisas”, pontuou.

Além de rebater as críticas, o líder do PT no Senado aproveitou para manifestar apoio a uma matéria em pauta, destacando sua relevância para os municípios brasileiros. Ressaltou que a discussão envolveu o PLP 22/2025 – que estende o prazo para que os entes públicos possam liquidar os restos a pagar não processados inscritos a partir de 2019 –, projeto de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e com relatoria do senador Carlos Portinho (PL/RJ).

“Por isso encaminho meu voto favorável a essa matéria, dada sua importância para todos os municípios brasileiros e para que possamos evitar mais obras inacabadas e o acúmulo de esqueletos de projetos pelo país”, concluiu.

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