A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 159,5 milhões de toneladas este ano, conforme estimativa divulgada nesta quinta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (IBGE). A projeção de novembro supera em 6,6% a safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas), mas é 0,1% menor do que a estimativa de outubro (159,7 milhões de toneladas).
A área a ser colhida em 2011 totaliza 48,6 milhões de hectares, 4,6% a mais do que em 2010, e
O arroz, o milho e a soja, que são as três principais culturas (representam 90,6% da produção de grãos) respondem por 82,3% da área a ser colhida, com aumentos de 1,7%, 3,5% e 3,2%, respectivamente. No que se refere à produção, o arroz deve ter acréscimo de 19%; o milho, de 0,3%; e a soja, de 9,2%.
O IBGE também realizou, em novembro, o segundo prognóstico de área e produção para a safra de 2012, estimada em 160,5 milhões de toneladas. O volume é 0,6% superior ao de 2011 e a área ser colhida, que deve atingir 50 milhões de hectares, tem aumento de 1,7%.
A Região Sul permanece em primeiro lugar entre as que mais produzem (67,1 milhões de toneladas), seguida pela Centro-Oeste (56 milhões de toneladas), Sudeste (17,4 milhões de toneladas), Nordeste (14,6 milhões de toneladas) e Norte (4,3 milhões de toneladas). Na comparação com 2010, houve acréscimo em todas as regiões: Norte, 7,9%; Nordeste, 24,3%; Sudeste, 1,9%; Sul, 4,6%; e Centro-Oeste, 6,7%.
O Paraná lidera a produção nacional de grãos, com participação de 19,8%, seguido por Mato Grosso, com 19,6%, e pelo Rio Grande do Sul, com 18,3%.
Entre os 25 produtos selecionados, 16 apresentam aumento na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para o algodão herbáceo em caroço, com variação de 72,7%, amendoim em casca primeira safra (27,3%), arroz em casca (19%) e batata-inglesa primeira safra (13,3%).
Já entre produtos os que devem ter redução na produção em relação a 2010 aparecem: amendoim em casca segunda safra (-39,8%), aveia em grão (-10,8%), café em grão (-7,2%) e cana-de-açúcar (-9,4%).
Agência Brasil