O Programa Saúde Não Tem Preço, que oferece remédios gratuitos à população, segundo a presidenta Dilma Rousseff, beneficiou 16,4 milhões de brasileiros. Somente no caso de medicamentos para asma, incluídos na lista de gratuidade das farmácias populares em junho do ano passado, 781 mil pessoas em todo o País tiveram acesso ao remédio, o que contribuiu para que as internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em razão do problema respiratório caíssem 16% no período de um ano.
“A asma é a segunda principal causa de internação de crianças de até cinco anos no SUS. Com a distribuição gratuita desses remédios, em um ano, tivemos 20 mil internações a menos no SUS por conta da asma. Cada internação que evitamos, com a distribuição gratuita de remédio, é mais qualidade de vida que levamos ao paciente e à família do paciente”, disse Dilma, na edição desta segunda (12), do programa Café com a Presidenta.
“O uso correto da medicação evita uma complicação, como uma pneumonia, por exemplo, que pode levar à internação. A minha filha tinha asma e eu sei o que uma mãe sofre com uma criança com asma. Cada internação que evitamos, com a distribuição gratuita de remédio, é mais qualidade de vida que levamos ao paciente e à família do paciente”, destacou Dilma.
Dilma Rousseff lembrou que o Saúde Não Tem Preço também distribui sem custo para a população remédios para hipertensão e diabetes. Para retirar os medicamentos, disponíveis nas farmácias da rede Aqui Tem Farmácia Popular, o paciente precisa apresentar a carteira de identidade, o CPF e a receita médica dentro do prazo de validade. O programa Farmácia Popular também oferece remédios com 90% de desconto.
Ainda durante o programa, a presidenta Dilma ressaltou que, desde o início do Governo, subiram de 550 para 800 os tipos de medicamentos gratuitos distribuídos nos hospitais e nos postos de saúde, incluindo remédios para tratamento de câncer, hepatite, reumatismo, hemofilia e aids. Segundo ela, alguns desses medicamentos custam até R$ 20 mil a dose mensal.
Medicamentos nacionais contra o câncer
Como parte dos esforços para diminuir o custo aos cofres públicos desses produtos de última geração, a presidenta ressaltou que ocorrerá na próxima terça-feira (13), a inauguração, em Itapira, no interior de São Paulo, da nova unidade de uma fábrica de medicamento para o tratamento do câncer.
“Ela foi construída com base nessa parceria da iniciativa privada e com financiamento do BNDES e da Finep. Cada parceria para a produção de medicamentos que nós fechamos com o laboratório significa mais remédios de qualidade e, óbvio, uma importante economia para o Ministério da Saúde.”
Como exemplo positivo, que já rendeu economia de recursos públicos a partir da produção de medicamentos no Brasil, ela citou a vacina contra o HPV, vírus responsável por 90% dos casos de câncer do colo do útero no País. A vacina será oferecida de graça, a partir do ano que vem, a meninas de 10 e 11 anos.
“Graças à parceria que fechamos este ano para a fabricação da vacina aqui no país, conseguimos baixar o preço de cada dose para R$ 30, que é o menor preço do mundo. Com isso, nós vamos conseguir imunizar mais de 3 milhões de jovens no ano que vem”.
Com informações de agências de notícias
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