Monitoramento do PT no Senado detectou que as regras do teto de investimentos públicos somada a chamada “regra de ouro” do Orçamento farão com que o financiamento da saúde pública, em 2020, fique R$ 30 bilhões abaixo do mínimo obrigatório. A “regra de ouro” proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública.
“A maioria da população que depende do atendimento dos serviços pelo Sistema Único de Saúde será punida por uma combinação explosiva de regras restritivas impostas pela equipe econômica e a agenda liberal do ministro Paulo Guedes”, alerta o economista Bruno Moretti.
Assim, a população brasileira deve passar por uma piora sensível na prestação dos serviços públicos de saúde, no próximo ano, devido ao subfinanciamento do SUS.