A 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começa hoje e se estende até o próximo domingo, dia 23, vai debater, neste ano, o desafio a ser enfrentado por todos os países do mundo com relação às mudanças climáticas. A edição deste ano, que recebeu o nome de “Mudanças Climáticas, Desastres Naturais e Prevenção de Risco”, ocorrerá simultaneamente em 430 cidades brasileiras, e tem em sua programação 9.458 atividades promovidas por 643 instituições de ciência e tecnologia. Participam da Semana neste ano universidades, escolas, museus. Por todo o Brasil, será realizados eventos públicos com o objetivo de levar à população todos os aspectos e evidências científicas acerca da interferência do homem na natureza e no clima do planeta – e também do que pode ser feito para reduzir suas consequências, tanto no plano local quanto no global.
“Queremos envolver a juventude, especialmente as escolas, nesse trabalho de compreender que o clima está se alterando, que os extremos climáticos estão se agravando. No caso do Brasil, 58% dos nossos desastres naturais são inundações e 11% são deslizamentos de terra decorrentes das chuvas fortes”, disse, na última sexta-feira, 14, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
As instituições que organizam as atividades são universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação; empresas públicas e privadas; meios de comunicação; órgãos governamentais; ONGs e outras entidades da sociedade civil.
Entre os vários destaques da exposição deste ano, destaca-se o promovido pelo Instituto Nacional de Tecnologia, ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, que construiu um mural eletrônico acessível a deficientes visuais e auditivos