Plenário

Senado aprova R$ 357 milhões para recuperação do Rio Grande do Sul

Medida Provisória também prevê recursos para apoio a famílias após as chuvas que devastaram o estado no ano passado

Agência Senado

Senado aprova R$ 357 milhões para recuperação do Rio Grande do Sul

Dinheiro se destina a desabrigados e assentados e recomposição de metrôs e rede de assistência

O Senado aprovou nesta quinta-feira (29/5), a medida provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 357,4 milhões para recuperação de estruturas e serviços e apoio a famílias do Rio Grande do Sul após as chuvas de 2024 (MP 1.284/2024). A MP havia sido votada pela Câmara dos Deputados durante a manhã e veio imediatamente para análise dos senadores, já que perderia validade em 2 de junho.

Como o Congresso Nacional não fez mudanças no texto da MP, ele vai para promulgação.

De acordo com o texto aprovado, os recursos do governo federal serão usados para:

– Apoio financeiro a famílias desalojadas ou desabrigadas, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional

– Recuperação de assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), abrangendo 4.326 famílias

– Concessão de crédito a outras 7.232 famílias assentadas

– Recomposição do sistema metroviário urbano mantido pela Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)

– Recomposição da rede socioassistencial, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social

– Recuperação de estruturas e retomada de atividades do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)

Prejuízos

O relatório foi do deputado Bohn Gass (PT-RS), com a senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA) como relatora revisora. Eles recomendaram a aprovação do texto do Poder Executivo lembrando o impacto das chuvas e enchentes de 2024.

“O crédito extraordinário justifica-se para o atendimento às consequências dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul, que geraram prejuízos sem precedentes e afetaram a população e as atividades econômicas”, diz o parecer. Até hoje, cerca de 95% dos R$ 357,4 milhões já foram gastos — como a medida provisória tem força imediata de lei, o dinheiro já estava disponível. A aprovação da medida garantirá o uso dos 5% restantes.

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