Daniel Gomes

O líder do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal, senador Rogério Carvalho (PT-SE), participou nesta quarta-feira (13/8), da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que sabatinou 14 indicados a cargos de relevância nacional nos seguintes órgãos: Superior Tribunal de Justiça (STJ), Superior Tribunal Militar (STM), Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Durante a sessão, Rogério Carvalho destacou a importância de preservar a dignidade, a transparência e o compromisso com a verdade no processo de escolha para cargos estratégicos do Judiciário e de órgãos de controle.
“É justamente nesses momentos que percebemos o quanto de humano e de humanidade precisa haver no ambiente da Justiça. Não podemos abrir mão da interação entre pessoas para nos posicionarmos sobre quem vai exercer funções tão relevantes para o país”, afirmou o senador.
O parlamentar também reforçou que o critério para avaliar os indicados deve ir além de títulos ou currículos, destacando a importância da trajetória e do compromisso público.
“O que define a qualidade de quem vai exercer a atividade jurisdicional é o compromisso de vida, a história pessoal e a integridade. A Justiça lida com pessoas e com grupos que estarão sob julgamento. É preciso garantir que esse trabalho seja exercido com rigor e transparência, tanto para absolver quanto para condenar”, ressaltou Rogério Carvalho.
O líder do PT no Senado aproveitou para expressar solidariedade à indicada doutora Verônica, defendendo que ela e todos os sabatinados possuem plena capacidade para cumprir suas funções.
“Peço o voto de confiança para todos os indicados que estão aqui se submetendo à sabatina. Eles já passaram por diversas avaliações antes de chegar a este momento, que é a etapa final de validação para exercer uma missão voltada a garantir que o interesse público prevaleça”, completou.
Além das manifestações de apoio, Rogério Carvalho reforçou a importância de corrigir eventuais equívocos no sistema judicial, garantindo o pleno direito de defesa.
“Quando ocorrem erros, é preciso anular o processo, porque pode haver uma pessoa inocente privada de viver plenamente. Estamos tratando de questões muito sérias que impactam diretamente a vida e a liberdade das pessoas”, concluiu.