Plenário

Senador Rogério defende Lula no Senado, cobra respeito e dispara: “Não cabe agressão no Parlamento”

Líder do PT no Senado Federal reagiu com firmeza a ataques contra o presidente Lula e cobrou elevação do nível do debate político nas discussões de pautas importantes para o Brasil

Daniel Gomes

Senador Rogério defende Lula no Senado, cobra respeito e dispara: “Não cabe agressão no Parlamento”

Senador Rogério Carvalho rebateu oposição em plenário

Em um discurso firme e enfático no plenário do Senado Federal, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) saiu em defesa do presidente Lula e fez um apelo contundente pela retomada do respeito, da diplomacia e da civilidade no ambiente parlamentar. Durante a sessão, o o líder do PT no Senado Federal reagiu com indignação a declarações ofensivas feitas por senadores da oposição e destacou a importância de manter o nível do debate político em um patamar compatível com a dignidade do cargo e com as expectativas da sociedade brasileira.

“Eu, particularmente, sou muito fã do debate acalorado — o debate baseado em ideias, algo mais consistente. Mas agressão, presidente, eu acho que não cabe no Parlamento”, afirmou Rogério Carvalho, em resposta a ataques proferidos contra o presidente Lula durante a sessão.

Na oportunidade, Carvalho se recusou a entrar no mérito das ofensas, reforçando o compromisso com a pauta do país. “Não vou rebater nem entrar no mérito do debate que foi posto aqui agora, porque temos matérias importantes para o Brasil e para o povo brasileiro — ao contrário do que foi dito. Por isso, creio que devemos seguir com a nossa agenda”, destacou.

“Peço aos colegas um pouco mais de respeito ao se manifestarem nesta tribuna. Esta é uma Casa de senadores, e todos nós devemos nos respeitar — e respeitar aqueles que, institucionalmente, estão nos espaços de representação”, acrescentou.

Sem citar nomes, o senador denunciou o uso da tribuna como palanque para ataques pessoais e discursos de ódio, e relembrou sua própria trajetória como opositor durante o governo anterior. “Fui oposição aqui durante quatro anos. Nunca chamei ninguém de ladrão nesta tribuna. Acho isso um desrespeito, um desserviço e algo antepedagógico para o debate político no Brasil. Porque, se formos entrar nesse tipo de confronto, vamos rebaixar ainda mais o nível — e acho que não cabe a nós dar esse mau exemplo ao país”, reforçou.

“Precisamos ter a responsabilidade de elevar o nível do debate”, concluiu.

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