Cibele Umbelino

Senador Rogério Carvalho participou de uma reunião com a diretoria do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Na manhã desta quarta-feira (4/6), o senador Rogério Carvalho (PT-SE), líder do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal, participou de uma reunião com a diretoria do Conselho Federal de Medicina (CFM), e com o senador Hiran Gonçalves (PP-RR) para discutir a criação de um exame de proficiência para novos médicos no Brasil.
A proposta visa a construção de um projeto conjunto entre o CFM, o Senado Federal, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, com o objetivo de elevar a qualidade da formação médica no país e garantir que a sociedade tenha acesso a profissionais cada vez mais preparados.
Para o senador Carvalho, que também é médico e defensor histórico do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a iniciativa representa um avanço no compromisso com a saúde pública e com a qualidade da formação médica no Brasil.
“A nossa intenção é clara: desenvolver uma política que aperfeiçoe a formação dos médicos e garanta profissionais qualificados para atender a sociedade brasileira com segurança, responsabilidade e excelência”, afirmou o parlamentar.
O debate sobre a implantação de um exame de proficiência tem ganhado espaço entre as entidades da área da saúde e no Congresso Nacional, diante do crescimento do número de cursos de medicina e da preocupação com a qualidade da formação oferecida. Segundo Rogério, o Brasil precisa encarar essa pauta com seriedade e compromisso com a população.
“Estamos discutindo, de forma técnica e responsável, uma proposta que envolva os principais atores da saúde e da educação. Não se trata de punição, mas de uma política de valorização da profissão e de garantia do cuidado adequado à população”, destacou.
A reunião também contou com a presença do senador Hiran Gonçalves, que integra a base de apoio à proposta. Segundo os parlamentares, os próximos passos incluem o início de um processo de escuta institucional para consolidar um projeto de lei que contemple as contribuições dos diversos setores envolvidos.
“Essa é uma construção coletiva. O CFM tem um papel estratégico nesse debate, assim como o Congresso Nacional e os ministérios da Saúde e da Educação. Estamos empenhados em criar uma política pública que reflita os interesses da sociedade e do futuro da medicina brasileira”, concluiu.