Janaína Santos/Assessoria de Comunicação

Comemoração de aniversário de líder comunitária reuniu moradores, voluntários e lideranças.
Em uma manhã marcada por afeto, fé e compromisso social, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) participou neste domingo, 29, da celebração dos 63 anos de Dona Rosa, figura histórica no bairro Santa Maria, em Aracaju. Ao lado da esposa, Candisse Carvalho, o parlamentar reencontrou amigos de longa data e reafirmou o propósito que o une à aniversariante: ajudar as pessoas.
Mais que uma simples comemoração de aniversário, o evento reuniu familiares, voluntários, lideranças comunitárias e representantes do Instituto Aliança Solidária, entidade que promove educação, cultura e inclusão por meio de uma biblioteca comunitária e cursos de formação para jovens da região. O projeto, idealizado por Saha, filho de Dona Rosa, é um símbolo de resistência e transformação. “Acredito que, embora algo seja preparado por Deus, quem torna o momento especial somos nós”, disse Saha.
“São cinco anos de luta. Perdemos espaços, ouvimos críticas. Mas nunca desisti porque minha mãe acredita em mim e nesse projeto. Ela é o motivo da minha resistência”, acrescentou.
União de ideais como compromisso social
A história de Rogério e Dona Rosa remonta ao tempo em que o senador ainda era um jovem estudante de medicina na Universidade Federal de Sergipe (UFS). “Rosa já era espiritualmente evoluída quando nos conhecemos. Enquanto o mundo se prendia a preconceitos religiosos, ela já tinha conexão com o divino. Era firme, centrada e cheia de propósito. Isso fazia dela diferente”, recordou o senador.
Hoje, décadas depois, a amizade se transforma em parceria concreta. Rogério anunciou o repasse de R$ 200 mil por meio de emenda parlamentar à Prefeitura de Aracaju, recurso que será destinado à formalização de um convênio com o Instituto Aliança Solidária.
“Temos que agir com consciência, não com preconceito. A biblioteca é só o começo. Espero que esse recurso ajude a formar profissionais e que o projeto se torne autossustentável. Não faço por reconhecimento. Faço porque acredito no Cristo — e no amor entre irmãos”, destacou o senador, reforçando que sua atuação política nasce de um compromisso espiritual com a justiça social.
Força, dignidade e legado
Dona Rosa, emocionada, relembrou sua trajetória de vida marcada por superação. “O que ensinei, não se perdeu. Nem foi em vão. Meus pais morreram quando eu ia fazer 9 anos. A vida virou do avesso. Era trabalho pesado, como se fosse escravidão. Mas nunca perdi o que recebi deles: amor e dignidade. É isso que me sustentou e que passei para os meus filhos”, declarou.
Moradora do bairro há décadas, ela enfrentou preconceito e dificuldades, criando sozinha três filhos enquanto trabalhava como empregada doméstica. “‘Negra, pobre, deve ser ladra’, ouvi muito isso. Mas sempre fui honesta. E, nas casas em que me deram oportunidade, eu mostrei quem eu era”, reforçou.
Candisse Carvalho também celebrou o reencontro das histórias. “Conheci Saha numa missa nas Mangadeiras, quando ele estava lá, embalando a celebração com sua voz. Aquilo não era só música. Era fé. Quando soube que ele era filho de Rosa, tudo se encaixou. E esse sonho da biblioteca é um instrumento de transformação. A Bíblia diz: ‘Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.’ E é isso que estamos vendo aqui hoje: pacificadores agindo para transformar vidas”, refletiu.
Semeando futuro no bairro Santa Maria
O Instituto Aliança Solidária, segundo o líder comunitário Robertão, é fruto de décadas de dedicação. “O ano passado foi um divisor de águas. Demos a cara a tapa. Aqui é tudo alugado. Fomos atrás de apoio. E deu certo. Temos cursos de eletricista, voz e violão, inglês e a biblioteca. Queremos mais. Queremos fazer a diferença”, afirmou. “E vimos quem faz a diferença em Sergipe: o senador Rogério Carvalho. Por mais que critiquem, ele está sempre firme. E se Deus permitir, estaremos juntos sempre.”
Saha encerrou o momento com gratidão e esperança num futuro melhor para todos e todas. “O Instituto não resolve todos os problemas de Santa Maria, mas é uma ferramenta. Os livros não são enfeites, são sementes. E tudo isso aqui é resultado de tudo que minha mãe sempre plantou em nós. Eu jamais vou desistir desse projeto, porque ela nunca desistiu de mim”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Fotos: Janaína Santos/Assessoria de Comunicação