O senador Walter Pinheiro (PT-BA), que é um dos maiores especialistas sobre o tema no Congresso, também participa do encontro. “Os debates vão subsidiar um relatório de avaliação da Comissão de Ciência e Tecnologia sobre essa que é uma das políticas públicas mais estruturantes para o desenvolvimento do País”, explicou o senador.
Nesta sexta-feira (29), em Salvador, acontece a segunda reunião de avaliação da política pública do PNBL. Organizado pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado com a parceria da Assembleia Legislativa , do Conselho Estadual de Comunicação Social e da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia, o encontro também vai ser palco para o debate sobre os avanços e desafios do Marco Civil da Internet e as perspectivas de desenvolvimento da sociedade a partir da regulamentação do uso da rede mundial de computadores no Brasil.
“Nos dias atuais é impossível se pensar em desenvolvimento tecnológico, em desenvolvimento da educação se não tivermos acesso de boa qualidade à internet”, destacou Aníbal, lembrando a importância da rede mundial de computadores para a vida das pessoas.
A reunião de avaliação anterior, realizada em Rio Branco, no mês de agosto, segundo o senador, demonstrou claramente “o quanto as pessoas dependem de internet de boa velocidade para poder desenvolver os seus projetos”.
Educação a distância
Aníbal citou o sistema de educação a distância como exemplo da importância de oferecer acesso à rede com qualidade, uma vez que as pessoas que vivem em comunidades isoladas podem se capacitar via web. “Exatamente por isso, a política pública, o Plano Nacional de Banda Larga é uma política fundamental. Ela está no plano da Presidenta Dilma, de fazer ampliar o Plano Nacional de Banda Larga, de 2015 a 2018”, enfatizou.
O PNBL tem por objetivo fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação. Entre seus objetivos específicos estão massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga; promover a inclusão digital; acelerar o desenvolvimento econômico e social; reduzir as desigualdades social e regional; promover a geração de emprego e renda; ampliar os serviços de governo eletrônico e facilitar o uso dos serviços do Estado junto aos cidadãos; promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação e ampliar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.
O evento acontecerá logo após o debate sobre Marco Civil da Internet (8h30 às 10h30), no auditório Jutahy Magalhães, anexo da Assembleia Legislativa da Bahia.
Giselle Chassot