Senadores do PT lamentam a morte de Oscar Niemeyer

Com a saudade dos órfãos, a capital do País amanheceu enlutada nesta quinta-feira (6/12), pelo anúncio da morte de Oscar Niemeyer, o poeta da curva, um gênio da obra a céu aberto, um ícone da arquitetura moderna e um dos brasileiros mais reconhecidos mundialmente. Diante dessa biografia, a bancada do PT no Senado utilizou as redes sociais para manifestar o pesar.

De Doha (Qatar), o senador Jorge Viana (PT-AC) foi o primeiro a falar sobre “a despedida de Oscar Niemeyer”, em sua página no Facebook, instantes após a confirmação da notícia. “A noite desta quarta-feira chega com a triste notícia da partida do grande brasileiro Oscar Niemeyer que faleceu aos 104 anos. Ele estava internado desde 2 de novembro em Botafogo, no Rio de Janeiro. Niemeyer faria 105 anos em 15 de dezembro”, lembrou Viana, que participa da 18ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP-18).

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), preferiu usar sua página no Twitter (@pinheirosenador) para registrar, nesta manhã, seus sentimentos. “Niemeyer: a morte o corpo leva, mas os ‘traços’ vão permanecer eternamente”, publicou. Pinheiro também cumpre agenda oficial em Dubai (Emirados Árabes), onde representa o País na Conferência Internacional das Telecomunicações (WCIT-12).

O senador Paulo Paim (PT-RS) também recorreu ao seu Twitter (@paulopaim) para homenagear o arquiteto. “Oscar Niemeyer, teus ensinamentos, teus ângulos, as curvas que encontrastes na montanha, teu universo… Tua vida em nossas vidas”, escreveu, afirmando que o Brasil está em luto. Minutos depois, ao abrir a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), Paim sugeriu um minuto de silêncio, que foi encerrado com uma salva de palmas. Em seguida, foi exibido um documentário sobre a vida do arquiteto.

O senador Humberto Costa (PT-PE), por meio de sua assessoria, também fez questão de manifestar sua admiração. “A vida de Oscar Niemeyer é uma lição de coerência política, de dedicação à liberdade, ao socialismo, de crença na possibilidade de um tratamento igualitário entre os homens. Esse arquiteto genial, que nunca abdicou do comunismo, uniu como poucos criatividade e técnica e deixa, no traço simples, um legado, um entendimento sobre o que é o modo brasileiro de ser”, afirmou.

Já o senador José Pimentel (PT-CE), líder do Governo no Congresso, disse que “a morte de Niemayer deixa mais pobre a arquitetura brasileira e mundial.” 

Sinal de luto
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou, que as bandeiras do Brasil e do Mercosul fossem hasteadas a meio mastro, em sinal de luto. Ainda hoje, Sarney deve determinar o cancelamento da sessão plenária, homenagem prevista no Regimento Interno em caso de falecimento de senador, mas que será adotada em caráter excepcional.

Catharine Rocha, com informações da Agência Senado

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