Senadores petistas ressaltam importância da migração das rádios AM

Senadores petistas ressaltam importância da migração das rádios AM

No Dia do Radialista, presidenta Dilma assinou decreto permitindo que emissoras AM possam operar na frequência FM.

 

O senador José Pimentel (PT-CE) destacou, nesta quinta-feira (07), Dia do Radialista, a assinatura do decreto que autoriza que as emissoras de rádio AM possam migrar para as frequências FM. De acordo com o senador, a iniciativa, que foi assinada pela presidenta Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto, acabará com os ruídos típicos das transmissões de rádios AM.

“Isso é resultado de um grande trabalho envolvendo as entidades representativas do setor de comunicação, principalmente a Associação Brasileira de Emissora de Rádio e Televisão, junto ao Ministério das Comunicações, onde o Ministro Paulo Bernardo constituiu um grupo de trabalho, por determinação da Presidenta Dilma, e nessa data de 7 de novembro está concluindo esse processo”, relatou Pimentel.

Para o senador, a medida é importante por beneficiar aproximadamente 70% da sociedade brasileira, que ouve regularmente rádio. “Com esse sistema passaremos a ter uma comunicação de muito mais qualidade”, destacou.

“Com esse sistema passaremos a ter uma
comunicação de muito mais qualidade”

O senador Walter Pinheiro (PT-BA), que também se pronunciou sobre o decreto, além de apontar o ganho de qualidade de áudio que as emissoras, que hoje atuam na frequência AM, terão ao migrarem para o FM, também destacou que o cidadão poderá acessar a programação dessas emissoras em diversas plataformas, como tablets, smartphones e computadores.

Pinheiro ainda lembrou sua trajetória na luta pela melhoria da estrutura da radiodifusão no Brasil, apontando que faz parte de uma geração de parlamentares que atuou para abrir caminho para as rádios comunitárias no Brasil e também foi o autor de um projeto de lei que, posteriormente, viria a se tornar a medida provisória que criou o sistema de radiodifusão pública que se tornou a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que comporta, por exemplo, a TV Brasil, a NBR, a Rádio Nacional, entre outros veículos.

“É bom chamar atenção de que não é a primeira vez que, nesse quadrante da nossa história de Governo, promovemos alterações consubstanciais na estrutura de radiodifusão”, ressaltou.

A cerimônia
A presidenta Dilma, durante a cerimônia de assinatura do decreto, destacou que ele é essencial para o crescimento e expansão dos milhares de rádios AM. As 1.772 emissoras que operam na faixa AM no País, divididas em alcance local, regional e nacional, terão prazo máximo de um ano para solicitar a mudança da frequência.

“Ao assinar esse decreto, eu faço justiça a milhares de radialistas e às rádios AM espalhadas pelo nosso imenso território, transmitindo

10705657556_c77fbe66aa

 Ao migrarem para o FM, Pinheiro destacou que
 o cidadão poderá a programação das emissoras
 em diversas plataformas, como tablets,
 smartphones e computadores

notícias, música e serviço para população. As rádios AM são um verdadeiro patrimônio do Brasil, por isso é importante que o Estado crie condições para que continuem prestando serviços e se adaptem às tecnologias do mundo das comunicações”, disse.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a medida vai atender a uma demanda dos radiodifusores há 15 anos. Assim como o senador, Bernardo defendeu que a medida trará qualidade às transmissões, e a possibilidade de conquista de um novo público e de novos anunciantes. “Essas rádios vão trafegar numa frequência muito mais propícia para ser ouvida. As pessoas gostam da programação, mas querem sinal de boa qualidade”, disse.

O ministro ainda explicou que o processo da migração das rádios será beneficiado pela migração da TV analógica para o sistema digital, abrindo espaço no espectro para comportar um número maior de emissoras de rádio.

“Acho que em um ano já teremos feito uma boa parte da migração. Aqui em Brasília talvez não tenha espaço para novas FM, então teremos que fazer isso quando houver o fim da digitalização, desligar a TV analógica. Dois canais de televisão, 5 e 6, serão destinados para as rádios FM, então vai ter espaço para todas elas”, explicou.

Com informações do Blog do Planalto

To top