Meio Ambiente

Sistemas pluviais do governo Lula transformam vidas na Amazônia

Com Lula, tecnologias de acesso à água garantem dignidade para comunidades ribeirinhas e do Semiárido

Divulgação

Sistemas pluviais do governo Lula transformam vidas na Amazônia

Desde 2023, foram entregues 39 mil novas cisternas e contratadas outras 130 mil, com investimentos que já somam R$ 860,4 milhões

O mundo celebrou o Dia Mundial da Água, no último sábado (22/3), uma dada instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 para promover reflexões sobre a importância dos recursos hídricos. No Brasil, um dado ganha ainda mais significado com os avanços do Programa Cisternas do governo Lula, que desde sua criação, em 2003, levou água potável e estrutura sanitária para milhares de famílias. Com a retomada da iniciativa pelo presidente Lula em 2023, o programa já soma mais de 1,32 milhão de tecnologias implantadas.

Na maior bacia hidrográfica do mundo, o acesso à água de qualidade ainda é um desafio. O Programa Cisternas tem mudado essa realidade para famílias ribeirinhas afetadas por estiagens prolongadas e pela falta de água potável. Desde o ano passado, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) tem instalados sistemas pluviais multiuso, beneficiando comunidades extrativistas e inscritas no Cadastro Único.

“Historicamente, o problema da Amazônia não é falta de água, e sim a qualidade da água que chega até a população. Essa tecnologia é uma solução mais completa de água e esgoto, já que envolve a captação de água, a disponibilização de água para a família, a fossa séptica e banheiro com vaso sanitário, chuveiro e pia”, explicou o coordenador-geral de Acesso à Água do MDS, Vitor Santana.

Os sistemas contam com reservatório individual de mil litros, filtro de barro, instalação sanitária completa e um reservatório comunitário de cinco mil litros, garantindo água para consumo e produção.

O secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT, Saulo Dias, ressaltou a importância do recurso hídrico para a vida no planeta e enfatizou o compromisso do partido e do governo Lula com a democratização do acesso à água potável.

Segundo Dias, embora o Brasil seja um país rico em recursos hídricos, muitas comunidades ainda enfrentam dificuldades para obter água de qualidade. “Às vezes, é inimaginável que regiões como a Amazônia e o Centro-Oeste tenham problemas de acesso à água, mas essa é a realidade de muitas pessoas”, afirmou.

Ele destacou os investimentos do governo federal no programa de cisternas, iniciativa que busca garantir o abastecimento de populações que vivem em áreas remotas e vulneráveis. “O governo Lula vem investindo em cisternas para democratizar o acesso à água potável. Precisamos não apenas preservar esse recurso essencial, mas também garantir que ele chegue a quem precisa para sobreviver, para o cultivo e para as necessidades diárias”, disse.

O secretário reforçou que a política ambiental do PT está focada tanto na preservação dos mananciais quanto na garantia do direito fundamental à água de qualidade. “Neste Dia Mundial da Água, saudamos essa data reafirmando nosso compromisso com a preservação e com o acesso à água potável para toda a população brasileira”.

Governo retoma Programa Cisternas para garantir o acesso à água para consumo e produção

Retomada do programa a e expansão no Semiárido

Com Lula, a retomada do Programa Cisternas impulsionou sua expansão, que havia sido reduzida entre 2017 e 2022, depois do golpe contra a presidente Dilma Rousseff e durante o governo de Bolsonaro. Nos primeiros 22 meses da gestão do presidente Lula, o governo entregou quatro vezes mais cisternas do que nos dois últimos anos da gestão anterior.

“Com essa retomada, podemos ampliar os investimentos e trazer novamente os benefícios para as comunidades que mais precisam. Nossa meta é chegar a 221 mil cisternas até o final de 2026”, disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias.

Desde 2023 , foram entregues 39 mil novas cisternas e contratadas outras 130 mil, com investimentos que já somam R$ 860,4 milhões. O programa também conta com parcerias estratégicas, como o acordo de R$ 40 milhões com a Fundação Banco do Brasil para implantar cisternas de produção e o investimento de R$ 150 milhões do BNDES para beneficiar quatro mil famílias na Amazônia.

Além de garantir o acesso à água potável, o Programa Cisternas também incentiva a inclusão produtiva rural. Cada família beneficiada recebe R$ 4,6 mil para investir em atividades agrícolas, além de assessoria técnica para melhorar a produção e gerar renda.

Governos PT

Em 13 anos de governos do PT, o Programa 1 Milhão de Cisternas descobriu em 1,3 milhão de reservatórios, com a entrega de 1.257.670 cisternas para consumo; 169.537 cisternas para produção de alimentos e criação animal e mais 6,9 mil cisternas escolares.

Cada cisterna de placa de concreto tem custo aproximado de R$ 3,8 mil e capacidade de armazenar até 16 mil litros de água (da chuva ou de caminhões-pipa).

O governo de Bolsonaro deixou um déficit de 350 mil cisternas. Desde 2017, o programa sofreu uma redução drástica de sua capacidade. Os dois últimos anos foram as de piores execuções da história, com apenas 4,3 mil cisternas entregues em 2021 e 5,9 mil em 2022. Em 2014, por exemplo, foram mais de 149 mil unidades instaladas, enquanto em 2013 foram quase 142 mil.

Recuperado por Lula, Programa Cisternas garante mais 42 mil unidades ao Semiárido

Programas estratégicos

O programa de cisternas e a transposição do Rio São Francisco foram estratégias do PT para combater a fome e levar água ao sertão nordestino.

No Brasil, o semiárido abrange 1.262 municípios brasileiros nos nove estados do Nordeste e em parte de Minas. Na região, vivem 27 milhões de pessoas, ou seja, 12% da população brasileira. Nela encontra-se cerca de 80% das comunidades quilombolas brasileiras.

Criado dentro do escopo do Programa Fome Zero,  como o Bolsa Família , o Programa Cisternas foi um passo fundamental para que o Brasil deixasse, em 2014, o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Em 2004, Lula deu o primeiro passo para a transposição do Rio São Francisco. Foi então  aprovado em Brasília o Plano Decenal da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco , evitando a realização da transposição ( baixe aqui o documento ).

Saiba mais sobre a verdadeira história da transposição do Rio São Francisco aqui.

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