41 das 59 federais aderem ao Programa Mais Médicos

41 das 59 federais aderem ao  Programa Mais Médicos

Universidades se dispõem a dar apoio aos profissionais que ingressarem no programa

O governo recebeu o apoio de 41 das 59 universidades federais ao programa Mais Médicos, iniciativa do Executivo para aumentar a presença de profissionais no interior do País.

Na sexta-feira (02), a  Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) se posicionou a favor do Programa Mais Médicos. Em nota, a entidade se colocou à disposição para colaborar com os Ministérios da Educação e da Saúde e pretende participar do aprimoramento e da implantação do projeto no país, enquanto a proposta não for concluída.

Desde que foi lançado, o programa foi alvo de forte resistência de entidades que representam a classe médica. “Estamos em um processo de negociação e queremos aprofundar isso no Congresso. A intransigência não é um bom caminho para a democracia”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que destacou a importância do diálogo nesse processo. “A proposta incorpora a residência médica e reestrutura a graduação, no sentido de fortalecer o internato. Essa proposta determina a universalização da residência médica em 2017”, salientou.

Segundo ele, as 41 universidades já se dispuseram a dar tutoria aos médicos que aderirem ao programa. “O programa Mais Médicos, no seu conjunto, tem o mérito de fortalecer o SUS, voltado para atender toda a população. A proposta tem um prazo para ser concluída e, durante esse tempo, a entidade vai colaborar para o aprimoramento e a implantação do projeto no país”, afirmou a Andifes.

“A Andifes entende que o Programa Mais Médicos tem o mérito de fortalecer o Sistema Único de Saúde, voltado para atender toda a população, principalmente as parcelas mais excluídas do país”, destaca o texto. “A instituição entende como sendo natural que as universidades federais sejam interlocutoras destacadas desta política pública.”

Segundo o ministro, o apoio da Andifes neste processo é muito positivo, já que os reitores conhecem a realidade do SUS. “A participação das universidades é indispensável”, ressaltou.

Com informações do MEC e das agências de notícias

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