Ângela destaca dificuldades e carências que impedem início imediato do tratamentoEquipamentos sucateados, dificuldade para dar início ao tratamento e para ter acesso aos medicamentos, além da sensação de abandono. Para a senadora Ângela Portela (PT-RR), essa é uma dificuldade que precisa ser enfrentada com urgência pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela destacou problemas enfrentados por pacientes em todo o país. A realidade do subfinanciamento para o setor de saúde não é nova, mas, segundo a parlamentar, precisa de atenção especial, porque envolve o sofrimento das pessoas e de suas famílias.
“Pacientes extremamente fragilizados, não só do ponto de vista físico, mas emocional, acabam submetidos à dúvida sobre se terão acesso a um equipamento ou medicamento que lhes pode salvar a vida”, enfatizou. Ela lembrou que essas pessoas têm consciência da gravidade da doença, sabem da urgência de receber atendimento, mas se veem impedidas de fazê-lo por conta das “carências do nosso sistema de saúde”, ressaltou.
Ângela destacou que o Senado tem procurado fazer sua parte na luta pelo aprimoramento da saúde pública. Entre as propostas em tramitação, está, o projeto que permite o aprimoramento das pesquisas em saúde, reduzindo a burocracia.
A senadora também pediu agilidade na análise da eficácia do medicamento fosfoetalonamina para o tratamento de pacientes com a doença. O remédio está sendo requerido na Justiça por pacientes com casos avançados de câncer. O assunto já foi tema de audiência pública no Senado, mas não há avanço significativo sobre a possiblidade de a medicação ser oferecida pelo SUS ou mesmo uma análise mais precisa que assegure que ele pode não oferece riscos para o paciente.
“Desejo registrar que precisamos amparar essas pessoas que estão desperadas”, concluiu.
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