Defesa de Vaccari reitera inocência do secretário de finanças do PT

Segundo a nota, doações recebidas por Vaccari foram feitas de forma transparentePor meio de nota divulgada nessa segunda-feira (16), o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, que representa o secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, reiterou que o petista “não participou de nenhum esquema para recebimento de propina ou de recursos de origem ilegal” destinados ao partido.

O advogado repudiou as referências a Vaccari feitas pelos delatores do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela operação Lava Jato.

Ainda de acordo com a nota, as doações recebidas pelo secretário do PT e feitas por meio de depósitos bancários foram realizadas de forma transparente com a devida prestação de contas às autoridades competentes.

Leia a íntegra:

“Nota Pública

A defesa do sr. João Vaccari Neto manifesta-se diante das informações veiculadas nesta data, as quais noticiam a apresentação de denúncia contra o sr. Vaccari, secretário de Finanças do PT, além de outras 26 pessoas, na 10ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira.

Embora ainda não se tenha ciência dos termos da denúncia, torna-se importante reiterar que o sr. Vaccari não participou de nenhum esquema para recebimento de propina ou de recursos de origem ilegal destinados ao PT. Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o sr. Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje, uma vez que ele assumiu essa posição apenas em fevereiro de 2010.

O sr. Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo sr. Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes.

O sr. Vaccari permanece à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários, como sempre esteve desde o início dessa investigação.

São Paulo, 13 de fevereiro de 2015

Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso

OAB/SP 69.991”

To top