Gleisi destaca redução efetiva dos gastos do governo com custeio da máquina

Gleisi destaca redução efetiva dos gastos do governo com custeio da máquina

Gleisi: “No governo, não se corta despesa demitindo, você administra a despesa melhorando a gestão”A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiou na tarde desta terça-feira (29) o compromisso do governo em promover uma redução expressiva no chamado gasto com custeio  – os recursos destinados para que a máquina administrativa funcione e cumpra, assim, seu papel de atender a população. A redução dos gastos foi de 7,5% nominais. “O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, apresentou os dados porque isso trará maior transparência. Sempre são despesas muito criticadas, e sempre sobre elas é que pesa a responsabilidade de serem cortadas”, afirmou.

As despesas de custeio correspondem ao pagamento, pelo governo, pela prestação de serviços; limpeza; água; esgoto; energia elétrica; despesa com locação; manutenção e conservação de imóveis; materiais de consumo; diárias e passagens e serviços de comunicação. São todos esses itens os utilizados para que o serviço público seja prestado à população. “Ao divulgar esses gastos com o custeio, estamos garantindo maior transparência a essas despesas. Isso vai na contramão do que dizem, ou seja, que o governo perdeu a mão de suas despesas, que é perdulário e não tem responsabilidade fiscal. Parabenizo o ministro Nelson Barbosa”, disse.

Gleisi salientou que ao abrir os dados da despesa do governo, nota-se, claramente, que as despesas que mais cresceram foram aquelas relativas aos investimentos; foram as despesas na área social, com a Saúde e a Educação. A constatação pode ser feita na comparação com o que se gasta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a senadora, os números vão desmistificar a tese de que não há controle nos gastos. Pelo contrário.

Em 2002, o gasto do governo com o pagamento do salário do funcionalismo público, rubrica chama pessoal e encargos, era de 5% do PIB. Treze anos depois, a previsão de gasto é de 4%. “Ou seja, nós conseguimos, de fato, fazer uma economia do gasto de pessoal em relação à economia do País. É importante dizer isso, porque não é fácil mexer nessa despesa porque não se demite funcionário. No governo, não se corta despesa demitindo, você administra a despesa com a melhoria da gestão, distribuindo os serviços, com planejamento e estratégia”, observou.

O custeio total da máquina pública que era correspondente a 0,64% do PIB em 2002 caiu para 0,56%, considerando que durante os governos de Lula e de Dilma o governo fez novos concursos e houve significativa melhora nos salários. Isso é fato e o custo da máquina caiu.

Na área do investimento, em 2002 o gasto correspondia a 0,9% do PIB e hoje essa relação é de 1,4%. “É importante gastar com investimento, porque estamos melhorando a infraestrutura do País, estamos melhorando a vida das pessoas”, disse ela.

O Brasil da vida real

Os dados divulgados pelo Ministério do Planejamento jogam por terra aquele discurso vazio que se ouve de que o governo gasta mal os recursos. É com base nos números que efetivamente mostram a realidade que a partir de amanhã a senadora Gleisi Hoffmann iniciará uma série de discursos mostrando o resultado de todos os programas sociais que deram certo no Brasil, aumentando os direitos e, consequentemente, a cidadania.

“A gente ouve ultimamente que o Brasil está totalmente errado, que nada dá certo, que tudo é culpa da presidenta Dilma, do PT, do Governo; que nós estamos no pior momento da nossa economia, que é o pior momento da política. Eu não desconheço que nós estejamos num momento de crise econômica, de crise política, não só o Brasil, o mundo também, de crise em relação à ética e à moral. Mas quero dizer: já tivemos momentos piores neste País, quando as pessoas passavam fome; que o emprego era degradante, que o Brasil não tinha instituições sérias e independentes”, afirmou.

Segundo Gleisi, é necessário mostrar o que o governo tem feito para melhorar a vida das pessoas, por meio dos programas sociais e dos programas relacionados aos investimentos em infraestrutura.

Marcello Antunes

 

 

 

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