Governo se preparou para viabilizar energia mais barata

Walter Pinheiro lembra que redução dos preços, a ser oficializada por Dilma, só foi possível graças a investimentos anteriores que o governo realizou na geração elérica, principalmente na diversificação das fontes de energia.

A redução do preço da energia elétrica a ser anunciada pela presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira, vai beneficiar consumidores estimular a produção do País e garantir maior competitividade, particularmente para a indústria, afirmou o senador Walter Pinheiro, líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado, durante entrevista a uma emissora de rádio em Salvador. A redução anunciada por Dilma vai baratear, em média de 28% no preço da energia para indústria, e em 16,2% para consumidores residenciais e os setores do comércio e serviços. Para o senador Walter Pinheiro, líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado, “são medidas que vão mexer de maneira significativa na economia do País e sinalizam um novo ciclo de desenvolvimento econômico do Brasil”.

Para Pinheiro, a intenção do governo de tornar a economia brasileira, por meio da redução de custos obtida pela desoneração – e não pela demissão em massa das empresas, como acontece normalmente – só está sendo possível porque o governo preparou o terreno antes. O preço menor para um dos motores da atividade econômica, disse ele, só se tornou possível por causa das políticas assertivas do Governo Federal, realizadas de maneira estruturantes, nos últimos anos.  “Tudo isso é resultado de um conjunto de investimentos realizados, com atenção especial para o incentivo à diversificação das fontes de energia. A consequência veio com o aumento da oferta de energia no mercado”, enfatizou.

Como exemplo desta política, dados do Ministério das Minas e Energia apontam que há hoje, em todo o Brasil, 59 parques eólicos em operação a gerar energia limpa por meio do aproveitamento da força dos ventos. Esse número vai crescer, pois, nos últimos dois anos, o governo federal contratou a construção de 141 novos empreendimentos, que serão entregues ainda este ano e em 2013. São investimentos de R$ 16 bilhões, apenas neste modelo de geração de energia.

“Graças ao incentivo em novas fontes energéticas, com a implantação de mais termoelétricas, assim como os novos parques eólicos, cresceu a oferta de energia. Ampliando nossa capacidade, você pode agora tomar uma atitude que vai numa lógica de manter a economia aquecida”, explicou.  

E as medidas trazem efeitos nos preços dos produtos, um dos benefícios diretos da redução das tarifas de energia, que mexe com toda a engrenagem da economia. “Há reflexos diretos na redução dos preços dos produtos. Com a redução de custos, cai o preço, a indústria vai vender mais e, com o mercado aquecido, precisa produzir mais para atender as demandas. E, como consequência, é preciso mais mão de obra e assim, abre-se novos postos de trabalho”, explicou Pinheiro.  

Na mesma direção, a presidenta Dilma Rousseff definiu o significado de um mercado competitivo.  “Uma forma simples de definir competitividade é dizer que ela significa baixar custos de produção e baixar preços de produtos, para gerar emprego e gerar renda.”
O senador Walter Pinheiro participa na próxima terça-feira (11), no Palácio do Planalto, da solenidade onde a presidenta Dilma Rousseff vai detalhar o pacote das medidas, com todas as ações de incentivo à economia, como da redução de tarifas, cujos percentuais foram antecipados, na ocasião da celebração do Dia da Independência, durante o pronunciamento em rede de rádio e TV, feito na noite da última quinta-feira.  

Para promover os cortes poderá ocorrer alteração de encargos, como da Reserva Global de Reversão (RGR), a Conta de Consumo de Combustível (CCC), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Há previsão ainda de mudanças no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

(Com informações da Assessoria de Imprensa do senador)

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