Foto: Adones Guerra/SMABCGiselle Chassot
10 de novembro | 13:54
Os trabalhadores vão cruzar os braços nesta sexta-feira (11). A greve é um protesto das centrais sindicais contra o golpe que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff e as tentativas do governo ilegítimo de atacar os direitos dos trabalhadores. A expectativa é que que a classe trabalhadora esteja unida diante dos ataques aos direitos conquistados pelos trabalhadores durante décadas.
O governo Temer já sinaliza retrocessos como a flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a liberação das terceirizações, a reforma da previdência e investe pesado para aprovar a PEC da Maldade, que congela os gastos públicos por vinte anos, acabando com serviços públicos, atacando a saúde e a educação.
Participaram de reuniões para preparar a mobilização a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Conlutas, a Força Sindical, a Intersindical, a Nova Central e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Em comum, os dirigentes das centrais avaliam que existe a necessidade de buscar unidade para barrar as investidas do governo contra movimentos e direitos. O presidente da CUT, Vagner Freitas, considera o ato de sexta-feira um “início de unidade”.
Na capital paulista, a mobilização terá marchas partindo de diversos pontos da cidade e todas convergindo na Praça da Sé, na região central. Enquanto os professores estarão em assembleia na Praça da República, a Frente Brasil Popular fará sua concentração no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Na Sé, a partir das 16h, será realizado um ato político.
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