Não fomos ao FMI buscar recursos para superávit, lembra Donizeti a tucano

Não fomos ao FMI buscar recursos para superávit, lembra Donizeti a tucano

Donizeti: Se fosse outro governo, a situação talvez fosse piorApós ouvir provocações de um colega tucano, o senador Donizeti Nogueira (PT-TO) tratou de lembrá-lo de que a situação do Brasil já foi muito diferente da atual. Enquanto, na atualidade, o País honra seus compromissos sem precisar recorrer a parceiros internacionais, no passado, a situação foi calamitosa para milhões de brasileiros.

Nos anos de 1998, 2001 e 2002, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para adquirir empréstimos e amenizar a grave situação econômica.

“Nós ainda não fomos ao FMI para buscar recurso para poder ter superávit. Se fosse outro Governo a situação talvez fosse pior, e o FMI estivesse frequentando o Brasil de três em três meses”, disse Donizeti em resposta ao senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

Ataídes afirmou, pouco antes, no plenário, que a “única saída para o nosso País é a saída do PT do Governo”. O ataque ocorreu logo após a agência Standard & Poor’s (S&P) rebaixar a nota do Brasil de BBB-, considerada grau de investimento, para BB+, classificada como grau especulativo.

O parlamentar tucano esqueceu de lembrar que, durante os oito anos da gestão do PSDB, em nenhum momento as agências de classificação de risco deram nota de grau de investimento ao Brasil. O feito só foi conquistado após cinco anos de mandato do ex-presidente Lula, em abril de 2008.

“Agora é reconhecer a crise, como o nosso partido, o nosso governo tem reconhecido, e encontrar alternativas, como vem buscando, para superar a crise. E eu acredito que tanto a oposição quanto a situação têm as suas responsabilidades”, afirmou Donizeti.

Segundo o parlamentar, a solução para a crise está sendo construída, com medidas necessárias para que a economia do País retome o ritmo de crescimento contínuo dos últimos 12 anos.

“Penso que o Brasil precisa de menos pessimismo e de mais crença na capacidade do povo brasileiro de superar suas crises, porque essa não foi a primeira e não será a última, provavelmente, no mundo nem no Brasil”, lembrou o petista.

 

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