De acordo com o petista, em 2011, a Agência Nacional de Águas (ANA) já apontava para o cenário vivido atualmente. “As previsões já apontavam que teríamos inclusive uma dificuldade nos próximos cinco anos”, ressaltou.
Em aparte ao senador Romero Jucá (PMDB-RR), Pinheiro enfatizou que, apesar de o setor não ter avançado da forma como deveria, esforços estão sendo feitos para que não ocorra interrupção do fornecimento, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
Pinheiro lembrou que na legislatura anterior, Jucá já havia solicitado ao Ministério de Minas e Energia (MME) que realizasse a obra de interligação entre Tucuruí, Manaus e Boa Vista, para garantir o fornecimento de energia para a localidade. A obra de interligação consta do Plano Plurianual do MME.
“O clamor da Chesf, o clamor que faz para o Norte do País era exatamente por entender quais são as agonias que iríamos viver. Já, naquele período, se apontava essa questão da escassez de água”, disse o senador petista.
De acordo com Jucá, atualmente Roraima recebe energia da Venezuela. E, pela crise enfrentada pelo país vizinho, o senador teme que o estado sofra, a qualquer momento, com um blecaute de envio de energia elétrica. No momento, uma usina termelétrica se encontra em construção na capital roraimense, com capacidade de 140 mil megawatts. A obra deve ser concluída em dez dias.