Plano exige mais educação, mas governo ilegítimo retrocede, acusa Fátima

Plano exige mais educação, mas governo ilegítimo retrocede, acusa Fátima

Fátima destacou a necessidade de luta contra a proposta que limita os gastos públicos e pode afetar áreas como a educaçãoAo destacar a reunião do Fórum de Reitores do Rio Grande do Norte, que aconteceu nessa segunda-feira (11), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) lembrou a importância do grupo na luta contra os retrocessos em tempos do governo biônico de Michel Temer. Para Fátima, apesar do Plano Nacional de Educação (PNE) deixar clara a necessidade de mais investimentos na área, a gestão golpista quer frear esse tipo de gasto. 

“De um lado, tem um PNE exigindo mais educação. De outro, um governo que infelizmente apresenta para o Brasil propostas como a PEC 241, que vem no sentido de congelar gastos, de reduzir recursos. É impossível avançar no direito à educação com propostas dessa natureza”, lamentou a senadora, em discurso ao plenário nesta terça-feira (12). 

O fórum de reitores visa nortear as ações e iniciativas das universidades potiguares, definindo as metas e objetivos para o presente e o futuro do ensino técnico, profissionalizante e superior público do Estado. 

No discurso, a senadora petista reconheceu os avanços das gestões Lula e Dilma no direito à educação, tanto no Brasil quanto no Rio Grande do Norte. No Estado, por exemplo, o número de escolas técnicas passou de apenas duas para 21, além de ter sido contemplado com a construção da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no município de Mossoró (RN), e a ampliação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 

Porém, de acordo com Fátima, é preciso ir além dessas conquistas. “É bom lembrar que o déficit de escolarização ainda é muito alto no Brasil e na minha querida região Nordeste. Daí a necessidade de seguirmos à risca o Plano Nacional de Educação, que prevê a garantia de acesso ao ensino superior a pelo menos 33% dos nossos jovens de 19 a 21 anos até 2024”. 

Por isso a senadora fez questão de enfatizar a importância do Fórum como uma instância mobilizadora, que pretende continuar avançando e não aceitando recuos. “Precisamos continuar lutando para rejeitar propostas como a PEC 241, além de fazer valer o PNE”, finalizou. 

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