Plano Nacional de Exportações vai projetar produtos brasileiros no exterior

Plano Nacional de Exportações vai projetar produtos brasileiros no exterior

Dilma: “Queremos firmar acordos com países e regiões, sem preconceitos e sem discriminar os parceiros”A presidenta Dilma Rousseff apresentou, na manhã desta quarta-feira (24), o Plano Nacional de Exportações, que resume um conjunto de ações traçadas após intenso diálogo com empresas exportadoras nacionais de todos os portes. O ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, formulou o plano dispondo três propósitos básicos: a diversificação da pauta de exportação brasileira, com a incorporação de produtos valor e conteúdo tecnológico; a busca por novos mercados para as mercadorias Made in Brazil e reduzir as barreiras alfandegárias de determinado país ou região qie prejudiquem os produtos brasileiros.

Em seu discurso de apresentação do plano, a presidenta afirmou que as novas medidas vão aproximar duas posições do Brasil no cenário internacional, fomentando de tal forma nossas vendas ao exterior de modo a aproximar a posição do Brasil como 25º maior exportador do mundo à condição que o País ocupa como 7ª maior economia do planeta. Para aumentar as exportações, o plano pretende ainda auxiliar os exportadores de todas as maneiras e com os instrumentos de que o governo dispõe. “Essa política é fundamental para o crescimento de qualquer país, e aqui, a participação ativa e intensa do comércio internacional sempre vai induzir a competitividade, estimular a geração de empregos e acelerar o crescimento”, afirmou a presidenta.

Dilma destacou que nos sete primeiros meses de seu segundo mandato o Brasil definiu uma estrutura de negociação e de busca de relações comerciais e parcerias de investimento com outros países e essa tem sido a tônica dos encontros mantidos nas viagens ao exterior ou recebendo autoridades de outros países, como a recente visita do primeiro ministro chinês, Li Keqiang.

Neste final de semana, a presidenta Dilma e sua equipe iniciam viagem aos Estados Unidos, onde acordos comerciais e novas parcerias deverão ser fechados. Na viagem ao México, no começo do mês, outros acordos já foram foram acertados. “Estamos ampliando a nossa proatividade entre todos os ministérios para que nossa política comercial seja sustentada por todos”,disse. Queremos firmar acordos com países e regiões, sem preconceitos e

sem discriminar os parceiros”.

Dilma enfatizou que o Plano Nacional de Exportações ainda irá fortalecer a política de crédito e, no sistema de garantia, os limites de recursos serão ampliados para o enquadramento e para a realização de novas operações pelos exportadores. O uso de papel nas operações do comércio exterior deverá acabar até o final do ano e a simplificação dos processos terá como instrumento o Portal Único do Comércio Exterior. Com os Estados Unidos, o Brasil fará tratativas para estabelecer o compartilhamento entre o portal brasileiro de exportações com o americano, principalmente nos sistemas de controle.

A presidenta garantiu que, apesar do esforço para o ajuste fiscal, o governo dará atenção especial ao Proex-Equalização, com a garantia de atendimento integral às demandas já apresentadas e projetadas até o final de 2015. O mesmo valerá para as demandas do Proex-Financiamento. Em relação à exportação de serviços, usual na maioria dos países, Dilma reassaltou que esse tipo de operação está amparado em normas legais adotadas pelo Brasil desde a década de 1990 e envolve, na maioria das vezes, às atividades de inovação, ao conhecimento e à utilização de mão-de-obra altamente qualificada.

“O mundo inteiro cobiça esse tipo de exportação. Nós somos competitivos na exportação de serviços, sobretudo dos serviços de engenharia e não faz qualquer sentido desprezar esta fonte de renda para o Brasil”, finalizou.

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