Uma informação dada pelo presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), antes mesmo do início dos depoimentos marcados para esta quarta-feira (29/08) movimentou os trabalhos. A comerciante Roseli Pantoja, que prestou depoimento na semana passada, relatou à comissão que ela e sua família vêm sofrendo ameaças.
Em seu depoimento, Roseli afirmou que passou uma procuração ao ex-marido, Gilmar Carvalho Morais para que ele abrisse uma empresa em seu nome, mas supõe que seus dados tenham sido utilizados indevidamente. Morais aparece nas investigações da Polícia Federal como responsável por empresas fantasmas que teriam recebido recursos da Construtora Delta.
Por conta da informação de Roseli , Vital do Rêgo pediu proteção policial para a testemunha. “Esta comissão solicitará, em expediente, ao Ministério da Justiça, proteção policial para a senhora Roseli Pantoja, seus filhos e seu ex-marido”, disse o senador. Ele também informou que a Polícia do Senado localizou o ex-marido de Roseli e que o ele está sendo trazido ao Senado para depor ainda nesta quarta à comissão.
Segundo a Polícia Federal, Roseli aparece como sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções, que seria ligada ao esquema do contraventor. Em seu depoimento, ela confirmou que foi casada com Gilmar Carvalho Morais, que é sócio da G&C Construções Ltda, também tida pela Polícia Federal como empresa fantasma do esquema. Rosei disse que os dois estão separados há dez meses e que sequer tem conhecimento de que o ex-companheiro fosse sócio de uma empresa .Durante o depoimento ,ela demonstrou que o CPF utilizado para abrir a empresa em nome de Rosely Pantoja não era dela e que a filiação que constava nos registros também não era verdadeira.
Giselle Chassot
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