“Esse é um daqueles processos que criam um dano moral na imagem, na história de vida da gente, que a gente tem de esperar (a solução), como esperei, quatro anos, com muitas manchetes de jornais, com muitas matérias saindo sobre uma farsa montada que só agora chega ao final, numa decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse Viana.
Ele afirmou que o processo foi montado com base em uma falsa premissa. “Uma farsa, porque tem a combinação de um juiz eleitoral do Acre com um delegado da Polícia Federal de fazer um trabalho de tramitação viciada de processo”. Segundo o senador, com base em supostas denúncias anônimas o juiz e o delegado da PF monitoraram, nos últimos 45 dias da campanha, cerca de trinta pessoas e, mesmo não tendo encontrado qualquer irregularidade, abriram um processo. “Estou dizendo que forjaram o processo porque agora tem decisão final do STF”, afirmou.
Para o senador, a motivação dos dois agentes públicos foi meramente a autopromoção. “Eles forjaram um processo que atingiu a imagem do governador Tião Viana e a minha. Chamaram de ‘terra caída’. E isso foi, no fundo, no fundo, uma farsa feita, dirigida por alguns que queriam, no carreirismo, se promover”, disse ele, queixando-se de que toda a ação foi feita à margem da Lei.
“Hoje eu confirmo que não há nenhuma suspeição pesando sobre a minha pessoa, muito menos sobre o governador Tião Viana, nossos suplentes e o nosso ex-candidato Edvaldo Magalhães”, comemorou.
Giselle Chassot