A partir desta terça-feira (11), o consumidor brasileiro poderá sentir a desoneração dos impostos dos produtos da cesta básica. A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada.
“Acreditamos em um repasse integral, mas não depende só do setor. Depende do repasse da indústria também”. Para o presidente da Abras, a carne vai ser um dos itens com maior redução de preço “porque estava muito onerada. Inicialmente, achamos que a diferença do preço começa em torno de 6%”. Segundo o executivo, o mesmo percentual dos itens de higiene e limpeza, e os demais itens da cesta devem cair cerca de 3%. A queda deve chegar aos 9,25% estimados pelo governo em até duas semanas.
Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar da desoneração, o executivo disse que os supermercados estão empenhados em repassar o benefício. “Comunicamos ao ministro que todo o setor está mobilizado para aplicar a desoneração. Nós queremos realmente aplicar”. Segundo ele, o Grupo Pão de Açúcar — maior rede varejista do País — anunciou que sua rede já começaria a aplicar a desoneração dos impostos.
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Mantega disse ser importante que a redução dos impostos da cesta básica chegue o mais depressa possível para a população e “logo nos índices de inflação, para que caiam mais rapidamente”. [A medida está] afinada com a prioridade do governo de reduzir tributos de diversos segmentos da sociedade brasileira, da produção e do consumo”, disse Mantega sobre o encontro com os empresários.
A presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo zerou os tributos federais que incidiam sobre a cesta básica de alimentos na última sexta-feira (08). A desoneração de tributos inclui carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos), café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete, e o impacto anual estimado pelo governo é de R$ 7,4 bilhões –R$ 5,5 bilhões neste ano. No pronunciamento, a presidente foi direta: “Conto com os empresários para que isso signifique uma redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga e do óleo de cozinha e de 12,5% na pasta de dentes e nos sabonetes, só para citar alguns exemplos”.
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Com agências onlines