O artigo “Por que matar jornalistas?”, de Eugênio Bucci, publicado no jornal O Estado de S.Paulo, foi usado por Eduardo Suplicy (PT-SP) para alertar sobre a liberdade de imprensa no País.
“Para proteger a vida de seus funcionários, os jornais internalizam o medo. Se os jornais não cobrem, o cidadão não sabe o que se passa em sua cidade, em seu país. Com impunidade garantida, os criminosos escapam ilesos”, disse Suplicy ao lamentar a morte de profissionais da imprensa neste ano.
No artigo, Bucci ressalta que o histórico das investigações policiais não é positivo quando o assunto é homicídio de jornalistas. Segundo ele, nos últimos 20 anos, 70% desses assassinatos não foram esclarecidos.
Segundo reportagem do UOL, só em 2012 pelo menos quatro jornalistas foram assassinados no Brasil. Desde 1992, pelo menos 20 casos foram registrados no Brasil. De cada dez crimes, apenas três são solucionados.
Na quinta-feira (04/05), no dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) denunciou que um jornalista foi assassinado a cada cinco dias neste ano no mundo. “Desde o início do ano, 21 jornalistas e seis blogueiros perderam a vida, sobretudo em zonas de conflito como Síria e Somália”, informou a ONG em comunicado divulgado na Tunísia, local eleito neste ano pela Unesco para celebrar a data internacional.
Na nota oficial, a organização criticou os líderes que, segundo a ONG, atuaram como “predadores da imprensa”, e destacou o presidente sírio Bashar al Assad e as milícias somalis como “verdadeiros açougueiros”. A ONG listou 41 organizações e dirigentes “hostis” à liberdade de imprensa.
Com informações da Agência Senado e do UOL
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