Suplicy destaca como Brasil Sem Miséria influenciou na Educação

Aumento da capacitação e de oportunidades, através da melhoria da renda. Este o mote central do Plano Brasil Sem Miséria, conforme observou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) em discurso no plenário na tarde desta terça-feira (16). Segundo ele, ao prever ações de inclusão rural e urbana, nos últimos anos, o governo da presidenta Dilma Rousseff retirou 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza.

Fazendo uma análise multidimensional da pobreza, Suplicy destacou avaliação da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, de que houve uma queda de 24% na taxa dos chefes de domicílio sem instrução em todo o Brasil. “Entre os mais pobres, cresceu, em 138%, o número de pessoas com ensino fundamental completo”, afirmou o senador.

Por meio do Brasil Sem Miséria, informou Suplicy, houve 1,5 milhão de matrículas no Pronatec; 3,6 milhões de operações de microcrédito com beneficiários do Bolsa Família; 478 mil empresas e microempreendedores geridas por beneficiários do Bolsa Família; e assistência técnica, recursos financeiros e insumos para 354 mil famílias.

O Plano também facilitou o acesso à água com a construção de 750 mil cisternas instaladas. “O avanço no acesso à água em geral foi cinco vezes mais rápido entre os 5% mais pobres”, enfatizou Suplicy.

Acesso, na verdade, é uma das palavras chaves do programa, porque, por ele, a energia elétrica avançou cinco vezes mais rápido entre os 5% mais pobres e aumentou em 68%, entre os 5% mais pobres, as famílias que possuem geladeira ou freezer. Enquanto, o telefone celular chegou a um aumento de quase 700%, dentro da mesma faixa populacional.

De acordo com o Banco Mundial, a evolução foi de 7,3% em 2002, para 1,4% em 2013. O indicador de pobreza multidimensional crônica por região mostrou que, em todas elas, houve um progresso de diminuição de pobreza.

Com esses números, Eduardo Suplicy observou que o Brasil alcançou a terceira maior redução de pessoas subalimentadas no mundo, de acordo com o programa das Nações Unidas de Combate a Fome (a FAO). “De 2002 para 2014, houve 82% de redução, chegando a 1,7% a população em subalimentação no ano 2013. Houve uma evolução da taxa de extrema pobreza que efetivamente diminuiu. A evolução da pobreza crônica, que era da ordem de 8,3% em 2002, chegou a 1,1% em 2013”, afirmou.

Suplicy ainda frisou dado divulgado pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que em reunião na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta manhã reforçou a queda acentuada de brasileiros em situação de miséria. “Tombini nos mostrou que a população abaixo da linha da pobreza passou de cerca de 34%, em 2014, para algo em torno de 14 a 15% em 2013”, sublinhou.

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