O senador lembrou que o relatório não é o fim das investigações, que prosseguirão e serão aprofundadas por comissões da verdade estaduais, municipais e setoriais, universidades e outros entes da sociedade e do Estado.
“O trabalho conduzido permitiu à CNV concluir que as graves violações a direitos humanos, ocorridas no período investigado, especialmente nos 21 anos da Ditadura, instalada em 1964, foram resultado de uma ação generalizada e sistemática do Estado, configurando crimes contra a humanidade”, disse Suplicy.
Para ele, em consideração aos fatos e ao trabalho da CNV, é importante que as Forças Armadas quebrem o silêncio, como destacou o coordenador da Comissão, Pedro Dallari. “Trata-se de gesto que abrirá caminho para a superação definitiva do passado, consolidando em base permanente o compromisso dos militares com o Estado democrático de direito, reconciliando-os plenamente com a sociedade brasileira”, pediu.