As acusações contra 14 policiais da corporação paulista ocorreu durante a reintegração de posse da área do Pinheirinho, em São Paulo, em janeiro de 2012. No dia 1º de fevereiro daquele ano, duas jovens – que não tiveram os nomes divulgados – fizeram o relato na presença de Suplicy, de um promotor, uma advogada e duas jornalistas. Ao todo, foram sete os depoimentos feitos pelas jovens corroborando as acusações. “Imagine se eu iria induzir uma moça a dizer que ela havia sido objeto de abuso sexual por horas e horas”, disse o senador.
Ainda de acordo com Suplicy, a evidência conclusiva de que o Coronel Telhada “contrariou gravemente a verdade” está em relatório do promotor Ricardo Framil, datado de 19 de novembro de 2013. “[No relatório] são confirmados todos os depoimentos que citei anteriormente, sendo que não há qualquer referência a qualquer retificação por parte das duas moças”, explicou.
O parlamentar petista disse que verificará a possibilidade de exigir indenização por danos morais, inclusive com publicação na imprensa da sentença condenatória a custo do condenado. Ele acrescentou que é difícil calcular qual foi o prejuízo eleitoral em função deste “procedimento calunioso”. “Se por causa disso eu perdi a eleição, acredito que, inclusive, a Justiça Eleitoral deve olhar com atenção. Mas foi algo que eu jamais admitira que fosse feito com um adversário meu”, disse.
Otimismo
Mesmo com os constantes ataques da oposição, o senador mostrou-se otimista com o pleito de domingo, especialmente devido às ultimas pesquisas do Datafolha que mostram à presidenta Dilma à frente do candidato Aécio Neves por 52% a 48%. O parlamentar lembrou a trajetória de Dilma para que os brasileiros não vivessem mais em uma ditadura e pudessem escolher os seus candidatos pelo voto direto. “Avalio que a Presidenta Dilma tem um histórico relacionado a tudo que aconteceu desde a sua mocidade, quando ela batalhou para que terminasse no Brasil o regime militar”, colocou.