Suplicy: fim da reintegração de posse evitou conflito

Decisão foi tomada após intervenção do prefeito Fernando Haddad, que irá desapropriar a área.

Suplicy: fim da reintegração de posse evitou conflito

“Poderia haver um conflito social sério, que,
felizmente, foi evitado”, afirmou

A suspensão da reintegração de posse de uma área localizada Zona Leste da capital paulista foi comemorada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) nesta terça-feira (26). O parlamentar subiu à tribuna do Senado, após ser informado da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que a retirada das 1,7 mil pessoas, que ocupavam um terreno de 120 mil metros quadrados no Jardim Iguatemi, havia sido revogada, após a intervenção do prefeito da Fernando Haddad (PT).

Considerando a decisão acertada, Suplicy avaliou que uma tragédia foi evitada. “Felizmente, foi suspensa a ordem, após Haddad informar ao governador [Geraldo Alckmin] que irá desapropriar aquela área onde já estavam 800 moradias. Poderia haver um conflito social sério, que, felizmente, foi evitado”, afirmou.

Durante o anúncio Plano de Metas de seu governo, Haddad explicou que já havia instruído o secretário de Habitação do município, José Floriano de Azevedo Marques Neto, a procurar o proprietário da área para tentar uma solução negociada – provavelmente, a desapropriação amigável do local. Como não houve acordo, a prefeitura informou que irá publicar um decreto nos próximos dias regularizado o terreno. E, por isso, entrou com uma petição no TJ de São Paulo para suspender a reintegração.

Corintianos presos
No plenário, Suplicy também manifestou solidariedade aos torcedores do Corinthians que foram presos em La Paz, capital da Bolívia, no final de fevereiro, suspeitos de participarem do disparo de um sinalizador que matou um torcedor boliviano durante jogo da Copa Libertadores.

O senador ainda sugeriu que, diante desse episódio, todas as torcidas do País reflitam sobre a necessidade de um comportamento mais respeitoso nos estádios. “É importante que as torcidas brasileiras de todos os times passem a ter um comportamento mais civilizado e respeitoso; animado, mas sem a prática de violência e ofensas nos estádios, ainda mais diante da Copa do Mundo, que está para acontecer no Brasil”, disse.

Catharine Rocha

 

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