Suplicy será o novo secretário de Direitos Humanos na Prefeitura de SP

Suplicy tem uma longa trajetória de luta em defesa dos Direitos Humanos e pela justiça socialO senador Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou em sua página oficial no Facebook que aceitou o convite de Fernando Haddad para ocupar a Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo. Ele vai assumir o posto que atualmente é de Rogério Sotilli.

“Estou muito feliz em poder colaborar com o prefeito Fernando Haddad, com quem tenho a maior afinidade. Aceitei, extremamente honrado, o convite para ocupar a Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo. Tenho o maior apreço pelo secretário Rogério Sotilli, que tem feito um belo trabalho”, ressaltou Suplicy em sua postagem.

Senador da República por três vezes consecutivas e líder da bancada petista em três gestões, Suplicy iniciou seu primeiro mandato em 1991 e foi recordista em número de pronunciamentos: 1.202. Nesse período, apresentou 230 requerimentos de informações e 23 projetos de lei. Na segunda candidatura para o Senado, em 1999, obteve a maior votação para o cargo do País e a segunda maior da história de São Paulo, com 6.718.463 votos (43.07% dos votos válidos). E em 2007 foi empossado senador pela terceira vez.

Entre os projetos de sua autoria, o que possui maior destaque é o que institui o Programa Renda Básica da Cidadania, cujo objetivo é garantir a população uma renda capaz de garantir cobertura às necessidades básicas de qualquer pessoa. Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Renda Básica (Lei 10.830) começará a ser implantada entre os mais necessitados e irá atingindo outras camadas da população, até atingir a totalidade dos brasileiros.

Em 2012, o senador destacou-se como a principal voz em defesa dos moradores do Pinheirinho, uma comunidade de 8 mil pessoas expulsas do terreno que ocupava, há quase uma década, no município de São José dos Campos (SP), numa operação que chocou o País pela violência policial empregada contra as famílias.

Suplicy também é autor do projeto que bane o amianto — material apontado como cancerígeno e da proposta que cria o Fundo Nacional de Pesquisa para Doenças Raras e Negligenciadas, que garante recursos para a pesquisa científica, no fomento à pesquisa acadêmica e universitária e na preservação e na difusão do conhecimento sobre essas enfermidades. O senador também tem sido um importante interlocutor e articulador na criação do Conselho dos Produtores de Laranja e das Indústrias de Suco (Consecitrus), que organizará esse importante segmento da economia, estratégico para o estado de São Paulo.

Parlamentar sempre em destaque por sua postura ética, Suplicy foi eleito o melhor senador de 2012, num concurso promovido pelo site Congresso em Foco, que contou com a participação de mais de 200 mil internautas. Nos sete anos de existência do prêmio, ele jamais deixou de figurar entre os finalistas.

Economista, Suplicy ainda é autor de vários livros sobre o tema: “Os Efeitos das Minidesvalorizações na Economia Brasileira” (Editora da Fundação Getúlio Vargas – 1975); “Política Econômica Brasileira e Internacional” (Editora Vozes – 1977); “Compromisso” (Editora Brasiliense – 1978); “Investigando o Caso Coroa-Brastel” (editado pela Câmara dos Deputados – 1985); “Da Distribuição de Renda e dos Direitos à Cidadania” (Editora Brasiliense – 1988); “Programa de Garantia de Renda Mínima” (editado pelo Senado Federal – 1992); “Renda de Cidadania – A Saída e pela Porta” (Cortez Editores e Fundação Perseu Abramo – 2001), e “Renda Básica de Cidadania – A Resposta dada pelo Vento” (L&PM, 2006, edição de bolso).

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