Para o senador, proibição salvará milhares de animais, expandirá o mercado de testes de toxicidade in vitro no Brasil e gerará novos investimentos em métodos alternativos.
Fim dos testes, segundo o parlamentar, |
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), defendeu, na última quarta-feira (20), a aprovação da proposta de cientistas conceituados que recomendam que o Brasil proíba testes de cosméticos
“Testar a toxicidade de cosméticos em animais causa muito sofrimento para coelhos e roedores e já é proibido em toda a União Europeia, Israel e Índia. Nesses países, a proibição é colocada em prática por meio de uma política de “inovação responsável”: As empresas podem inovar, usando os milhares de ingredientes já existentes com um histórico de uso seguro e recorrendo a métodos alternativos”, disse o senador paulista.
“A inovação responsável aumenta o conforto dos consumidores ao comprar cosméticos, devido às fortes objeções éticas aos testes com animais”, emendou Suplicy. O senador ainda relatou que, em janeiro deste ano, o estado de São Paulo introduziu a proibição total desse tipo de testes. São Paulo abriga mais de 700 das 2.300 empresas de cosméticos do País, mais do que qualquer outro estado brasileiro.
Suplicy citou o caso da indústria Natura, uma das maiores empresas do setor no mercado nacional, para relatar que já existem centenas de empresas no Brasil que produzem cosméticos sem a utilização de testes animais. “Essa proibição salvará milhares de animais, expandirá o mercado de testes de toxicidade in vitro no Brasil e gerará novos investimentos em métodos alternativos. Além disso, vai remover barreiras comerciais com mercados estratégicos em países desenvolvidos e emergentes, como o bloco da Comunidade Europeia, onde cosméticos testados em animais não podem ser vendidos. E isso é importante, nós sabermos”, concluiu.
Caso Royal
A questão entrou na pauta de discussões em outubro do ano passado, quando um grupo de ativistas dos direitos dos animais invadiu o Instituto Royal,
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