Meio Ambiente

Taxa de desmatamento na Amazônia cai 21,8% em 2023

Presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, celebra a conquista divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desmatamento cai 21,8% na Amazônia e 9,2% no Pantanal

Polícia Federal

Taxa de desmatamento na Amazônia cai 21,8% em 2023

Redução do desmatamento comprova compromisso do governo Lula com a preservação ambiental

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),  unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ( MCTI), anunciou uma redução significativa na taxa de desmatamento no Brasil, com uma queda de 21,8% na Amazônia e 9,2 % no Pantanal entre agosto de 2022 e julho de 2023, em comparação com o ano anterior. É um táxon solar em 5 anos. 

Segundo Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras (PT), esta conquista é resultado dos esforços do governo Lula em defesa da natureza e do desenvolvimento sustentável . Em suas redes sociais, Hoffmann destacou a importância de preservar o meio ambiente em meio à crise climática, enfatizando que qualquer debate que fuja dessa pauta significa retrocesso.

Os números divulgados pelo Inpe nesta quarta-feira (8) revelam que na Amazônia, uma área desmatada foi de 9.064 km², representando uma queda de 21,8% em relação ao período anterior. No Pantanal, uma das maiores áreas úmidas contínuas do mundo, o desmatamento diminuiu em 9,2%, totalizando 723,13 km² desmatados em 2023.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou que a redução do desmatamento na Amazônia é resultado de políticas públicas do governo Lula, embasadas em evidências e estratégias, combinando ações de fiscalização e iniciativas voltadas para o desenvolvimento sustentável.

Na divulgação dos dados, a ministra do MCTI, Luciana Santos, anunciou que 100% do território brasileiro e todos os biomas são monitorados. Segundo ela, a ampliação e modernização do monitoramento reflete a capacidade de excelência da ciência brasileira e contribui para a implementação da agenda ambiental do país.

“A crise climática e os efeitos, como no caso da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, apontam a urgência de iniciativas na área ambiental”, ressaltou Luciana Santos. Ela destacou a importância da transparência dos dados sobre o desmatamento gerado pelo Prodes, além dos investimentos feitos pelo MCTI em satélites e nas unidades vinculadas, como Inpe e Cemaden, para auxiliar na mitigação dos problemas ambientais.

Apesar dos avanços, os especialistas alertam que o desmatamento no Pantanal está novamente em ascensão, destacando a necessidade de medidas urgentes para reverter essa tendência. Além disso, os indicativos do Deter Cerrado apontam para um aumento no desmatamento nesse bioma, ressaltando a importância de fortalecer a fiscalização ambiental em toda a região.

Diante desse panorama, o governo Lula reforça seu compromisso com a preservação ambiental , buscando resultados positivos não apenas na Amazônia e no Pantanal, mas também no Cerrado.

A ministra Marina Silva destacou a necessidade de implementar planos de ações ambientais específicos para o Cerrado, adaptando-se às mudanças climáticas e garantindo o equilíbrio entre desenvolvimento e conservação.

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