Para cumprir com o acordo feito com caminhoneiros e compensar o subsídio de R$ 9,6 bilhões à redução do preço do diesel e a redução de tributos incidentes sobre o combustível, Michel Temer decidiu elevar a arrecadação de impostos de exportadores, indústria de refrigerantes e indústria química. Além disso, vai diminuir recursos de programas ligados às áreas de saúde e educação. Foram cancelados programas como o de aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS), bolsas para universidades, saneamento básico especialmente em comunidades ribeirinhas e moradia popular, além do policiamento ostensivo em rodovias federais.
Para o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, a MP é absurda e revoltante. “É um absurdo tiraram recursos públicos em benefício a acionistas da Petrobras”.
“Temer acaba de anunciar corte de 205 milhões da educação e 179 milhões da saúde para compensar redução do diesel. Nossa proposta era aumentar imposto para os bancos e petroleiras. Temer e Parente também não mexeram na política de preços da Petrobrás que beneficia grandes acionistas”, afirmou.