Temer só tem avaliação melhor que o presidente da Costa Rica, Luis Guillhermo Solís; New York Times afirma que protestos de rua refletem “índices de aprovação sombrios” do peemedebista. Foto: Lula MarquesSe há certeza no Brasil da forte rejeição a Michel Temer como presidente da República, agora esse fato vem sendo corroborado no resto do mundo. De acordo com levantamento divulgado pela empresa mexicana Consulta Mitofsky, na segunda-feira (19), Temer é o penúltimo colocado entre os líderes mais bem avaliados do continente americano. O peemedebista, que apresenta 14% de aprovação, só aparece à frente de Luis Guillermo Solís, da Costa Rica, com 10%.
Para elaborar o “ranking”, a Mitofsky realizou uma compilação de pesquisas publicadas nos veículos de comunicação eletrônicos de diversos países.
O resultado da Mitofsky vai ao encontro de recentes pesquisas de opinião no Brasil. Segundo levantamento do Ibope, divulgado este mês, o governo Temer tem forte rejeição em todas as capitais do País. O índice de avaliação de ruim ou péssimo varia de 31%, em Cuiabá, a 53%, em Salvador.
E não é só no Brasil que há a percepção da falta de apoio de Temer junto à população. Uma reportagem publicada na segunda-feira (19) pelo jornal norte-americano The New York Times (acesse aqui: http://nyti.ms/2cGh1Qn) afirma que os protestos de rua contra o peemedebista refletem os “índices de aprovação sombrios” de Michel Temer.
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Na outra ponta onde se encontra Temer, estão os presidentes da América com qualificação extraordinária, segundo a Consulta Mitofsky. Entre eles estão os líderes com 65% ou mais de aprovação. Neste grupo, o presidente da República Dominicana, Danilo Medina, aparece como o líder melhor avaliado.
Medina é seguido na lista por Daniel Ortega, da Nicarágua, que “com mais de uma centena de meses governando hoje tem 67% de aprovação, passando do quinto posto no ranking anterior à segunda posição no atual”.
Um segundo bloco, integrado por governantes com porcentagens de aprovação entre 64% e 55% e qualificação alta, é liderado pelo presidente do Equador, Rafael Correa, junto com Jimmy Morales, da Guatemala, e Pedro Pablo Kuczynski, do Peru, “com a diferença que estes dois últimos iniciaram seus governos recentemente”.
Carlos Mota, com informações de agências de notícias
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