Como se não bastasse o congelamento de gastos nas áreas de saúde e educação durante os próximos 20 anos – impostos pela emenda constitucional 95 – e a postura entreguista que pode resultar na venda de empresas públicas como a Eletrobras, o governo de Michel Temer agora resolveu “realocar” a verba de programas essenciais à população para gastar com propaganda oficial.
Denúncia, feita pelo Psol na última quarta-feira (18), aponta desvio de finalidade do dinheiro público por meio da portaria divulgada no último dia 10 de abril no Diário Oficial da União em que ao menos R$ 30 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) e outros R$ 25 milhões das políticas de combate à violência contra as mulheres serão usados para tentar melhorar a péssima imagem do governo perante a opinião pública.
Também serão retiradas verbas das áreas de transporte e de programas de incentivo à reforma agrária, num total de R$ 209 milhões destinados para a Secretaria de Comunicação da Presidência.