Tereza Campello destaca dados do Pnad; País cresce com inclusão social

A queda da desigualdade e o maior crescimento da renda entre os mais pobres foram os principais resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. A avaliação é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ao comentar os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que reforçam que o Brasil está no caminho certo ao optar por um modelo de desenvolvimento que concilia crescimento e inclusão social.

“Somente com o Brasil Carinhoso foi possível reduzir em 40% a extrema pobreza no País. Entre as crianças de até 6 anos, o impacto foi ainda maior: 62% saíram da miséria. “O Brasil mostra ao mundo que é possível crescer e incluir ao mesmo tempo e que a inclusão dos mais pobres contribui para o crescimento do país.”

Principais resultados

A renda dos 10% mais pobres da população aumentou 29,2%. “A desigualdade de renda entre ricos e pobres tem diminuído de forma sistemática na última década e, com ela, as desigualdades regionais”, aponta a ministra.

O rendimento do trabalho aumentou especialmente no Nordeste (10,7%), região que concentra o maior número de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda. “A Pnad ajuda a comprovar que a população pobre trabalha e quer melhores oportunidades. O efeito ‘preguiça’ atribuído ao Bolsa Família é mito”, reforça Tereza Campello.

O trabalho infantil diminuiu em todas as faixas etárias (5 a 17 anos), em todas as regiões e em números absolutos – a queda mais expressiva foi entre crianças de 5 a 9 anos, da ordem de quase 30%. Nos últimos dois anos, quase 600 mil crianças e jovens deixaram de trabalhar.

A queda na taxa de analfabetismo, de 11,3% (de 9,7% em 2009 para 8,6% em 2011) – um milhão e 200 mil brasileiros se alfabetizaram nos últimos dois anos. “O aumento da escolaridade é fundamental para superarmos a miséria. Quase 26% dos extremamente pobres são analfabetos.”

A Pnad mostra que 98,2% das crianças entre 6 e 14 anos estão na escola. Para a ministra, o Bolsa Família, ao exigir a frequência escolar, contribui para elevar a taxa de escolarização.  O MDS acompanha a frequência escolar de 18 milhões de crianças e jovens em todo o Brasil.

Com informações do MDS

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