Testemunha de defesa será substituída, mas não haverá novas diligências

Testemunha de defesa será substituída, mas não haverá novas diligências

Ricardo Lodi Ribeiro será a última testemunha da defesaO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, indeferiu o pedido da defesa da presidenta Dilma Rousseff para que fossem realizadas novas diligências e ouvidos técnicos para apurar informações posteriores às que deram origem ao processo de impeachment. Em contrapartida, acatou a solicitação para que uma das testemunhas de defesa fosse substituída.

Em vez de Gilson Alceu Bittencourt, será convocado o advogado e professor Ricardo Lodi Ribeiro, que já foi ouvido anteriormente, pela Comissão Especial do Impeachment, no dia 3 de maio.

As outras cinco testemunhas de defesa são o economista Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, o advogado e professor Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, o ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, e o ex-secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa.

Pela acusação, foram convocados Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e o auditor federal Antonio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Junior.

Os depoimentos começam nesta quinta-feira (25), às 9h, e os oito convocados serão ouvidos separadamente, podendo cada senador se inscrever por até seis minutos, para fazer perguntas à testemunha, que terá igual tempo para as respostas.

Novas diligências

Lewandowski  não aceitou o pedido do advogado da presidenta, José Eduardo Cardozo, que solicitou as oitivas do procurador Ivan Cláudio Marx e do empresário Marcelo Odebrecht.  

Ivan Marx mandou arquivar o inquérito criminal contra a presidenta no caso das pedaladas fiscais – pretexto usado pelos adversários de Dilma para pedir a cassação de seu mandato. O argumento de Cardozo é que a decisão de Marx foi posterior ao início do processo e que procurador poderia auxiliar a esclarecer os fatos.

Sobre Odebrecht, a defesa solicitou a oitiva com base nas denúncias publicadas pela imprensa sobre o provável envolvimento do presidente em exercício, Michel Temer em crimes como o pedido e recebimento de propina, formação de caixa dois e achaque.

 

Giselle Chassot

 

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