O escritório do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos informou nesta terça-feira (31/07) que partir de hoje deixa a defesa do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. De acordo com a advogada Dora Cavalcanti Cordani, que pertence ao escritório, a petição informando a saída do caso será protocolada ainda hoje.
A decisão foi anunciada depois que da denúncia do juiz Alderico Rocha Santos de suposta tentativa de suborno por parte da mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. Mas, segundo a advogada, já havia um acordo com a família de Cachoeira que previa a saída após as audiências na 11ª Vara Federal em Goiânia ocorridas na semana passada. “Tínhamos combinado que após as audiências começaríamos a transição para um outro escritório escolhido por eles. Estamos em reunião com a família e acho que até o final da semana já poderemos repassar o processo”, explicou a advogada. Thomaz Bastos já estava fora do caso há duas semanas.
Cachoeira é acusado de liderar em um esquema de jogos ilegais e de liderar uma organização criminosa que teria cooptado políticos e empresários e investigado por uma CPI mista do Congresso Nacional. Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro, em Brasília.
Andressa prestou depoimento na Polícia Federal em Goiânia, foi liberada, mas terá que pagar R$ 100 mil de fiança. Além disso, Andressa – considerada pelo Ministério Público como mensageira do grupo de Cachoeira – ficou impedida de ter contato com os réus no processo, inclusive com seu marido. Caso ela desrespeite essa determinação, poderá ser presa.
Com Agência Brasil