Cristina Kirchner fala sobre Dilma, eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista americana Time
Eles nos inspiram, entretêm, desafiam e mudam o mundo. Conheça os inovadores, pioneiros, magnatas, líderes e ícones que integram o “TIME 100” de 2012
Certa vez eu vi uma foto de Dilma Rousseff aos 22 anos. Ela estava diante de um tribunal militar, composto de juízes que cobriam os rostos com as mãos. Ela transpirava desafio. Os papeis estavam invertidos: era Dilma que acusava, não apenas os militares, mas todos os cúmplices de um regime injusto, que manteve a maioria do povo excluído do poder, durante as duas décadas de governo de generais.
A mulher que eu conheci em 2003, quando se tornou ministra no governo Lula, tem o mesmo engajamento da garota naquela foto de 1969. Ela e eu temos muitas experiências pessoais em comum: o ímpeto aprendido de nossa herança imigrante, a militância desde a juventude e os desafios enfrentados pelas mulheres que tentam crescer nos espaços dominados pelos homens. E nós duas concordamos que a desigualdade social é o maior problema dos nossos países.
Historicamente, o que era “nacional”, na América Latina, costumava concorrer contra os interesses das demais Nações da Região. Hoje, sob a liderança de Dilma Rousseff, vemos um Brasil convencido de que seus interesses nacionais estão completamente ligados aos interesses de seus vizinhos.
Cristina Kirchner, presidente da Argentina
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Veja a lista dos 100 mais influentes do mundo, segundo a revista Time (em inglês)